Microcontos: Estante CDXVII...

Foto: Ilustração

Nesta coluna, teremos sempre alguns pequenos textos conhecidos como microcontos. Parece simples compô-los, mas não o é. Para os compor, o autor deve dispor de uma boa ideia primária a ser desenvolvida, combinada com alguma habilidade para brincar com as palavras, tudo a se encaminhar para um final contraditório, nalguns casos, ou surpreendente, noutros. 


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Usufruiu a Vida. Depois usurpou os seus bens. A empresária ficou na miséria depois do golpe que levou do homem que conheceu na internet.


Autor: Gustavo do Carmo




Domingos



Antes do anoitecer, o andarilho procurou um abrigo e acomodou-se para dormir. Uma melancolia já conhecida, mas à qual jamais se habituara, invadia seu coração desde o começo da tarde.
Mesmo sem usar relógio nem calendário, era sempre assim aos domingos.


Autor: Marcos Mairton


 


O tombo



Caiu em si.
Foi o maior tombo da vida.


Autora: Zi Carloni





Na saboaria


O chefe passou-lhe o maior sabão. Era tão grande que o empregado não o pôde carregar, a não ser com o auxílio de dois colegas de trabalho.

 


Autor: Magno Reis Andrade




1134


- Só quero um pouco de tempo. É pedir muito?



Autor: Lucas Beça




604


Incomodado com as vozes em sua cabeça, decidiu procurar um psiquiatra.
- Senhor, preciso que retire os fones de ouvido e desligue o celular para fazer sua consulta.
Atendeu o pedido. Imediatamente foi curado.


Autor: Cynthia Nogueira 



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Geraldo Brandão


Também publicado em


Umas Linhas


Santa Isabel - São Paulo - Brasil


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