Foto: Verdade na Prática |
Proibido
Enclausurado em minha mente sacra,
Com meus sentimentos à flor da pele acorrentados,
Um desejo ardente e medroso
Separavam-me de ti.
Tu, meu fruto proibido,
Não imaginas o quanto esperei para lançar-me em teus braços.
Ventura que nunca realizou-se,
Éramos amantes sem o ser.
De ti só provei o perfume,
Imaginando o gosto dos lábios teus.
Tua voz melodiosa arrancava-me suspiros .
Quem me dera ouvir tua voz bem ao pé dos ouvidos meus.
Eras minha,
Eu sabia,
Mas prisioneiros de meus tabus e medos,
Perdi-te como a água que nos escorre por entre os dedos.
Imaginei-te minha,
Imaginei-te entregue,
Imaginei-te nua,
Imaginei-te de todas as formas proibidas.
Sim, pecador eu sou,
Embora não tivesse escolhido ter desejos e vontades.
Sim, pecador eu sou,
Embora nunca tenha quebrado minha fidelidade.
Fui só,
Mas fui fiel!
Isto deve ser o que me doí tanto,
Afinal eras minha e eu era teu sem que nunca nos tivéssemos.
A paixão do que não foi corrói-me a alma,
Todas as oportunidades se foram,
Restou-nos a nós
E este gosto amargo de um amor proibido.
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Tambem publicado em:
Cascais - Lisboa - Portugal
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Geraldo Brandão
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