Leitura e reflexão: Sabiá.

Foto: Verdade na Prática 

 Sabiá


Sua beleza é como colírio para os meus olhos,

Seu sorriso como um bálsamo capaz de apaziguar toda a dor da solidão, 

Seus olhos são as janelas de um novo mundo onde só encontramos o amor.


Meu pecado é adimirar-te demais,

Minha dor é saber que nunca te poderei ter,

Minha angústia é amar-te é viver sem te conhecer.


Dura a sina que me prescreveu o amor,

Aprisionou-me como pássaro na gaiola que chamamos de amor,

Que me resta se não aceitar o destino que a vida me outorgou.


Quisera eu ter asas para voar.

Pousar numa laranjeira de onde pudesse te observar,

E como pássaro solitário juntar o meu choro ao canto do sabiá.


Duro ofício o do poeta, 

Amar sem saber a quem,

Grande gosto é o do poeta por te amar como mais ninguém.


Que são meus versos senão conforto ao meu próprio coração,

Sou poeta sem magia e sem alquimia para conquistar teu coração,

Dá-me apenas um sorriso e me basta para com ele junto aos pássaros fazer verão. 


Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco




Tambem publicado em:

Verdade na Prática 

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Cascais - Lisboa - Portugal

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Geraldo Brandão

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