Foto: Verdade na Prática |
Que importa?
Quisera eu ter a capacidade de sorrir sempre,
Não que seja triste, mas porque sou alma vivente o sorriso foi-me vedado de tempo em tempo.
Quisera eu ter a capacidade de te fazer sorrir sempre,
Não que viva a te fazer chorar, mas porque sou corpo foi-me vedado este privilégio de tempo em tempo.
Quisera eu ter a certeza para poder dizer que conheço a felicidade,
Não que eu seja infeliz, mas porque sou homem, esta certeza não existe em mim.
Quisera eu ter a certeza de poder dizer que te faço feliz,
Não que te faça infeliz, mas porque sou limitado não posso ler tua mente, nem teu coração e nem a tua alma, portanto, vivo a incerteza.
Quisera eu que a vida tivesse apenas uma via por onde passassem todos os homens com suas alegrias e tristezas, felicidades e infelicidades, certezas e incertezas, pelo menos assim estaríamos todos num só rumo, num só destino, num só caminho,
Mas a vida é uma encruzilhada de muitos caminhos, todos iguais, mas todos apontando diferentes direções.
Qual o caminho a tomar? Em que direção devo seguir? Quem irá comigo neste caminho?
Que importa? Como disse o poeta: “Quantas coisas é preciso ignorar para agir!” Então fecharei meus olhos e seguirei em frente, em qualquer um destes destinos, sem medo e sem receio de errar, se é que sou capaz de prevenir-me de tais sentimentos,
E num ponto qualquer da caminhada, espero que encontre-me a dizer como disse o salmista: “…a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.”
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Tambem publicado em:
Cascais - Lisboa - Portugal
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Geraldo Brandão
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