Jogadora foi punida por consumo de substância anabolizante proibida
Foto: Divulgação - FIVB
A oposta Tandara Caixeta foi condenada pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) a quatro anos de suspensão pelo uso de Ostarina, substância anabolizante proibida pela Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês).


No comunicado, Tandara disse estar sendo condenada por algo que não fez e ter provas "mais do que suficientes" de que foi contaminada (ou seja, que não teria consumido a Ostarina). Ela considerou a punição "injusta, desproporcional e precedida de um estranho vazamento de um processo que deveria ser sigiloso". Segundo a oposta, o entendimento do TJD-AD "é incompatível com a melhor jurisprudência internacional".
Campeã olímpica de vôlei nos Jogos de Londres (Reino Unido) em 2012, Tandara estava suspensa preventivamente desde agosto do ano passado, quando o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) confirmou a presença da Ostarina no exame realizado um mês antes, em Saquarema (RJ), durante os treinos da seleção feminina para a Olimpíada de Tóquio (Japão). O resultado saiu em meio à reta final das disputas em solo japonês. A jogadora foi desligada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) horas antes do Brasil enfrentar (e vencer) a Coreia do Sul na semifinal. A equipe nacional conquistou a medalha de prata, superada pelos Estados Unidos na decisão.
Como a punição é retroativa à data da coleta, a oposta de 33 anos está impedida de jogar até julho de 2025, quando terá 37 anos. Se não reverter a punição no TJD-AD, ela ainda poderá apelar à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). Caso a pena seja cumprida na íntegra, ela perderá a Olimpíada de Paris (França), em 2024.
Fonte: EBC
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