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Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma notícia animadora por um lado, "Que espera que a pandemia chegue ao fim...", só que a frase completa não é tão animadora assim, disse Tedros,
"Espero que a pandemia do coronavírus chegue ao fim em menos de dois anos".
Tedros Adhanom Ghebreyesus, falando durante entrevista em Genebra, comparou a pandemia do Covid-19, o novo coronavirus com a gripe conhecida como "gripe espanhola" que aconteceu em 1918. Essa pandemia matou 50 milhões de pessoas em todo o mundo, e foi debelada em um período de dois anos.
Continuou o diretor da OMS, "Claro que com mais conectividade o vírus tem mais chances de se espalhar. Mas, ao mesmo tempo nós também temos tecnologia para detê-lo, e o conhecimento para isso. "É muito importânte a união nacional e solidariedade global".
Com as pesquisas e estudos de centenas vacinas, algumas já bem adiantadas, Sir Mark Walpor, professor e membro do grupo de aconselhamento científico para emergências (Sage), em entrevista a BBC nesse sábado, disse que, "A covid-19 vai ficar conosco para sempre, de uma maneira ou de outra. Então, um pouco como a gripe, as pessoas precisarão se revacinar em períodos regulares".
Lembrando infelizmente, que até o momento o Covid-19, já provocou o falecimento em torno de 800 mil pessoas e infectou 23 milhões no mundo.
Baseado nos acontecimentos ocorridos em diversos países, como desvio de recursos, superfaturamento, negligência no trato da pandemia, Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou que, "A corrupção ligada aos estoques de equipamentos individuais de proteção (EPI) durante a pandemia foi inaceitável, só posso classificar como assassinato".
Tedros, continuando em sua fala disse, "Se trabalhadores de saúde trabalham sem EPI, estamos arriscando as vidas deles. E isso também coloca em risco a vida daqueles a quem eles servem".
Para se vencer a pandemia é necessário a união de todos, trabalhando com seriedade e honestidade assim como, contando com a colaboração da população obedecendo aos protocolos estipulados.
Geraldo Brandão
