Eleições 2020: Urnas eletrônicas começam a passar pelo Teste Público de Segurança.

Foto: TSE divulgação
Todos os anos que irão ocorrer eleições, como nesse ano de 2020 que teremos as eleições municipais, as urnas eletrônicas são submetidas a testes.

Esse testes são realizados por grupo de investigadores formado
por peritos da Polícia Federal.

Os peritos simulam ataques as urnas na tentativa de modificar resultados, invadindo as mesmas ultrapassando as barreiras de segurança e alterando os arquivos.

São realizados 'Testes Público de Segurança' das urnas eletrônicas para as eleições, com a presença dos interessados como a comunidade científica, instituições, sociedade civil e partidos políticos.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a partir dessa última quarta-feira dia 26 de agosto, começou a reslizar esse Teste Público de Segurança nas urnas eletrônicas para as eleições municipais de 2020.

Serão três dias de testes, onde o grupo de investigadores da Polícia Federal vai avaliar as correções que foram realizadas pelo TSE após os testes feitos no ano passado.

Com esses testes, torna possível ao Tribunal corrigir possíveis falhas existentes.

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, afirmou em entrevista que, "É um momento no qual o Tribunal Superior Eleitoral abre corajosamente os seus sistemas para que a comunidade científica, instituições, sociedade civil e partidos busquem falhas que possam comprometer a segurança do processo."

Continuando sua fala, Barroso disse, "A votação por meio da urna eletrônica já passou por diversas auditorias, mas nunca foi constatada nenhuma fraude que tenha alterado resultados das escolhas legítimas feitas pelos eleitores"

Algumas vezes, como ocorreu em 2019, os peritos conseguiram invadir passando por algumas barreiras e alterar alguns arquivos. No entanto, ao serem alterados, o sistema da própria urna eletrônica, deixou de reconhecer esses arquivos.

Giuseppe Janine, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, explicou que, "Esse plano de ataque tentou modificar esses arquivos; na medida em que eles foram modificados, a urna eletrônica detectou que não eram mais artigos íntegros e não prosseguiu."

Para a realização dos testes, "Várias barreiras de segurança da urna são desativadas e informações privilegiadas ficam a disposição dos investigadores, o que torna o ambiente mais favorável para o investigador tentar invadir a urna, o que não ocorreria no caso de não serem desativados, como no caso de uma tentativa de fraude real fosse efetuada."

Com informações da EBC.

Geraldo Brandão