Leitura e reflexão: Qual o caminho a tomar?

Foto: Verdade na Prática 

Qual o caminho a tomar?


Estamos vivendo uma época estranha na história da humanidade, por um lado se impõe o pós-modernismo que apagou da lembrança humana sua origem histórica (a queda original), como também demoveu de seu horizonte a esperança de um futuro eterno (apoteose), fazendo com que a humanidade se estabeleça num presente consumista, humanista e utilitarista, onde o que importa é o aqui-agora (neofilia). 

As consequências desta imposição são diversas, na religião, despertou uma fé cansada, impaciente, fazendo com que as pessoas busquem apenas o entretenimento na igreja e uma mensagem imediatista carregada de positivismo, sem qualquer relação histórica e embasamento teológico bíblico. A autoridade escritural deu lugar a autoridade da experiência pessoal e emocionalista.

Já por outro lado, obsevamos a instauração de uma fé das massas, dos milagres, das promessas de vitória, do endeusamento das personalidades religiosas, de uma fé sem razão construída sobre argumentos pessoais de seus proponentes. Enquanto as músicas seculares instigam a luxúria do corpo, as músicas religiosas instigam a luxúria da alma fazendo com que a sociedade viva numa orgia de corpo e mente.

Na verdade, não se trata de duas vertentes, e sim, uma só, porém com dois lados que se completam formando um círculo, numa espécie de yin-yang, que gira, mas que nunca chega a lugar algum.

A pergunta que nos resta, é para onde olhar? Será que ainda há esperança para um peregrino honesto na sua caminhada e busca? Sim, há uma esperança, mas ela é transcendente, desconectada e absolutamente livre das imposições desta era. Ela se encontra em Cristo, mas não em um cristo filosófico ou da experiência emocionalista, mas o Cristo histórico, narrado nas Escrituras Sagradas. O peregrino desejoso de encontrar a Cristo pode mergulhar sem receio na Bíblia, pois o próprio Cristo anunciou: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (João 5:39). A maior prova da veracidade das Escrituras Sagradas é Cristo, e as Escrituras Sagradas são a maior prova da veracidade de Cristo.

O peregrino poderá se apegar as Escrituras Sagradas, e com a ajuda dos Pais da Igreja e Reformadores, que despidos de suas 

ambições pessoais se renderam completamente ao crivo das Escrituras Sagradas, redescobrir sua origem e a maravilhosa apoteose que aguarda os eleitos. E assim, firmado em Cristo, conseguirá um viver seguro e realizado nesta era presente.

Maranata!   


Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco




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Cascais - Lisboa - Portugal

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Geraldo Brandão

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