História: C.E.M.D.

Foto: GCW


 Suas Histórias



         O CEMD tem várias histórias vividas e contadas por cada um de nós que fomos, somos e os que serão professores, funcionários e alunos dessa instituição de ensino.          O Colégio funcionava inicialmente em um prédio antigo na Rua Oswaldo Cruz mesma rua onde hoje funciona porem, mais próximo do largo da Mariquita. Foi lá que toda a história do CEMD começou.

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Juracy Magalhães 



            

   Em seu segundo período de governo (1959 a 1963),     Juracy Magalhães foi o 30° governador do estado da Bahia.
         Nesse governo, a Secretaria de Educação e Cultura teve como secretários:
Wilson Lins

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Wilson Lins 

















e depois Raimundo Mata

Foto: Arquivo
Raimundo da Mata 














         O Governo Estadual, através da Secretaria de Educação e Cultura, firmou vários convênios com o Governo Federal, permitindo assim a restauração de centenas de prédios escolares em ruina e a construção de muitos outros mas,      nesse setor, a iniciativa principal reside na edificação do magnífico Colégio Estadual Manoel Devoto, no bairro do Rio Vermelho em Salvador, que veio poupar a milhares de alunos o sacrifício de um longo e custoso transporte para o Instituto Normal.

     Fonte: Cartilha Histórica da Bahia, composta e impressa por Carlos Frensch. Editora Cívica. Essa Cartilha foi depositada na Biblioteca Nacional de acordo com a lei.

         O seu primeiro diretor foi o Prof. Mário Câmera de Oliveira que alem de excelente educador é tambem advogado e milita na área trabalhista. O prof. Mário é o autor do hino do colégio, "Hino do CEMD".
         Segundo relato do nosso colega Magno Reis Andrade (ex - aluno da turma de 1962 a 1968) o autor do Hino colocou nele todo o sentimento que tinha sobre o colégio e seus alunos.
         Conta-nos o colega Magno Reis Andrade " - Estive certa feita com o Prof. Mário Câmera de Oliveira nas dependências do prédio onde funciona a Justiça do Trabalho. Naquela oportunidade, travei com ele saudoso diálogo ao longo do qual lembrávamos da feliz convivência que antigos alunos, professores e servidores nutriam entre si naqueles tempos pretéritos.
         Tenho a observar que o espírito da letra e da ênfase emprestada pelo Prof. Mário levava-nos à convicção de que "o (colégio) ignoto, ou desconhecido, não nos causava temor, porque dentre todos, neste incluído o (colégio) ignoto, éramos os melhores". Portanto, ignoto não era o temor, e, sim, outro colégio qualquer.
         Assim como ignoto não era o temor, e, sim, um colégio qualquer, o qual, mesmo desconhecido, não nos causaria assombro “porque éramos os melhores”, devemos observar que esta idéia era conclusiva no estribilho.
         Disse-lhe eu que ficara gravado na minha memória aquele moto sempre por ele repetido ao final dos seus discursos, a enfatizar que éramos "os melhores alunos no melhor Colégio". Esta idéia ele colocou no Hino: "Que não nos assombrava o desconhecido, ou o ignoto, pois éramos, efetivamente, os melhores."


        
O estribilho do Hino do CEMD diz:

Não nos causa temor o ignoto,
A cultura aqui é maior
Pois o nosso querido Devoto
Dos melhores é sempre o melhor.



        
O Hino do CEMD, Colégio Estadual Manoel Devoto pode ser lido e ouvido nessa publicação, na íntegra, no final dela.

         O Colégio acolhia tambem alunos residentes em outros bairros mais distantes como Barra, Barra Avenida, Graça, Vitória, Chame Chame, Ondina, Vila Matos, Vila América, Vasco da Gama, Federação, Santa Madalena, Nordeste, Amaralina, Pituba, Caminho das Árvores, Boca do Rio, entre outros.
         Como o ensino público naquela época era muito conceituado, a procura de vagas para matricular os filhos era maior que o número de vagas disponíveis. Para se ingressar em um colégio estadual, era necessário fazer o então chamado "exame de admissão" uma espécie de vestibular para aqueles que concluiam o curso primário de cinco anos.
         Os candidatos aprovados nesse exame, ingressavam nos colégios públicos, entre eles o Manoel Devoto, para cursarem os então chamados "Curso Ginasial" (4 anos) e "Curso Colegial ou Científico" (3 anos).
         O corpo de alunos era formado por pessoas de diversas classes sócio-economicas. Havia alunos que iam, por exemplo, em carros próprios, outros de ônibus e até alguns que se deslocavam a pé e muitas vezes sem tomar café por falta de recursos. Existiam aqueles que podiam apenas estudar e os que para ajudar a família ou a si próprios, vinham do trabalho para a escola. No Colégio Manoel Devoto estudavam os filhos de pessoas já famosas naquela época, entre eles, por exemplo, os filhos de Mário Cravo (artista plástico e escultor),

Foto: Arquivo
Mário Cravo


















e Jorge Amado (escritor)

Foto: Arquivo
Jorge Amado

















 .
          O mais importante nessa mistura toda é que, o convívio dentro e fora do colégio entre os alunos era de total igualdade. Não se podia distinguir se não conhecesse, quem era o mais ou o menos, sócio-economicamente posicionado. Todos eram iguais entre si, ajudando-se mútuamente no que fosse necessário e possível. A palavra "PEDIR" naquela época tinha um significado totalmente diferente do de hoje.

         O Colágio Manoel Devoto comportava centenas de alunos em cada um dos seus três turnos, matutino, vespertino e noturno.

         Excelentes professores e funcionários, proporcionavam aos alunos a melhores condições possíveis de aprendizado, preparando-os para o futuro. Aqueles que optavam em seguir uma profissão de nível médio, concorriam nos exames existentes para ingressar em escolas desse nível, principalmente a Escola Técnica Federal, se especializando em diversas áreas ou em outras escolas profissionalizantes. Os que preferiam continuar os estudos para profissões de nível superior, concorriam com vantagem de conhecimentos no vestibular com aqueles que vinham da maioria dos colégios particulares. Esses últimos, tinham que apelar para os chamados cursinhos pré-vestibular para conseguirem concorrer com os alunos dos colégios públicos.

         Hoje, esses cursinhos praticamente não existem mais visto que, quem mais precisa deles hoje são aqueles com pouca ou nenhuma condição de pagar suas mensalidades. Os antigos cursinhos pré-vestibular hoje se transformaram em colégios e alguns até em faculdades.

         Algumas dificuldades eram superadas pelos funcionários, professores e alunos. Um exemplo, entre várias dessas dificuldades, era o fato do colégio não ter um espaço para atividades físicas e de lazer. O colégio não possuia quadra de esporte, a educação física das meninas era feita no pátio interno do colégio e dos meninos no campo de futebol que existia defronte ao quartel de Amaralina (hoje esse campo não existe mais. Em seu lugar foi construida a segunda pista da avenida local).  

Foto: Arquivo - Antigo
Campo de Futebol












 


          
É importante frizar que sempre contamos com o apoio do quartal do exército para diversas atividades. Naquela época estava sediado ali o 4° GEMAC, artilharia motorizada, que depois foi transferida para Recife, ficando funcionando naquela área até hoje o hotel de transito do exército, clube e espaço para eventos.  

Foto: Arquivo
Antigo Quartel de Amaralina


















Para os alunos treinarem para competições, principalmente para as Olimpíadas da Primavera, ou utilizavam aquele campo de futebol (para todas as modalidades esportivas) ou em espaços conseguidos por empréstimo de outras instituições ou empresas. O uniforme utilizado nas competições na maioria das vezes era o mesmo das aulas de educação física com raras excessões. Toda essa falta de material físico era superada pela qualidade do material humano dos funcionários, professores e principalmente dos alunos que conseguiam vencer ou se colocar em ótimos lugares nos finais das competições. O orgulho de defender o nome do colégio superava quase tudo.

         Destacamos aqui o empenho do nosso Professor Caetano (Educação Física). Um abnegado que se desdobrava em vários para treinar e acompanhar os alunos durante as competições em todas as modalides esportivas que participavamos, tendo que estar em diferentes lugares ao mesmo tempo em várias ocasiões, o que era humanamente impossível mas, mesmo assim ele tentava. Ele serviu de exemplo para todos nós com relação a fazer com amor e nunca fazer simplesmente por fazer.



HINO DAS OLIMPÍADAS ESTUDANTIS DA BAHIA
DESCRIÇÃO:
Clipe sobre o hino da Primavera, composta para os Jogos Estudantis da Primavera na Bahia. 
Clipe prodizido por: Tom Torres
Autor do hino: Prof. Adroaldo Ribeiro Costa.



         Em 1972, foi realizada uma gincana interna entre os alunos dos diversos anos e turnos. Todas as tarefas dessa gincana visavam conseguir material e mesmo caçambas de terra para primeiro aterrar a área do fundo do colégio (atraz da cantina) e depois construir uma quadra de esportes. O que foi feito. Era uma quadra simples, de cimento, descoberta porem, de grande valia para todos nós e principalmente, motivo de grande orgulho para os alunos uma vez que, conseguiram com esforço próprio uma melhoria para o colégio.

         Por outro lado, contavamos já naquela época nas instalações do Colégio com um teatro, laboratório de física e outro de química, biblioteca, sala para artesanato e trabalhos de arte, espaço cultural onde eram dadas aulas de capoeira e outras artes do folclore baiano assim como os ensaios do nosso coral.

         No ano de 1971, com as modificações introduzidas pelo governo no ensino, foram trocados os nomes dos cursos de Primário (5 anos), Ginasial (4 anos) e Colegial (3 anos), para cursos de primeiro e segundo graus.

         A partir desse ano, ficou determinado que o Colégio Manoel Devoto, não teria mais o antigo curso colegial ou novo curso de segundo grau. Aqueles que completassem o primeiro grau teriam que se transferir para outro colégio. Como já existiam alunos matriculados e cursando o colegial, ficou decidido que, essas turmas completariam o curso no Manoel Devoto, sendo os cursos extintos gradativamente a cada ano. Sendo assim, no final de 1973, se formou a última turma do curso colegial.

         Era o início de um período triste para o ensino público como é do conhecimento de todos, tanto que, os colégios particulares proliferaram em número e em qualidade invertendo a situação dos alunos culminando com medidas paliativas como a reserva de vagas nas universidades para alunos oriundos de colégios públicos, indígenas e negros que, na nossa opinião, não passa de um paliativo que poderá desencadear numa discriminação e até num certo preconceito e racismo.

         Porem, os abnegados professores, funcionários e a força de vontade dos alunos que sabem o que querem na vida e lutam por isso, vêm mantendo e procurando melhorar a qualidade do ensino e estudos nos colégios públicos como no caso do Colégio Manoel Devoto dentro do possível e muitas vezes do impossível. Esperamos que muito em breve, os cursos públicos, voltem à força total como antes, dando o que funcionários e professores desejam e merecem (salários justos e condições materiais para o trabalho) e para os alunos, o que eles realmente necessitam e desejam, um ensino de 
boa qualidade, dando-lhes plenas condições de concorrer de igual para igual com os alunos dos colégios particulares, independente de suas condições sócio-economicas, cor, credo, etc.

Outros depoimentos:

Foto: Arquivo
Zélia Gattai - Escritora



                                               
        


Zélia Gattai (escritora)










         "Nossos filhos estudavam no Colégio Estadual Manuel Devoto, escola pública, onde tiveram a oportunidade de conviver com crianças de todas as 
camadas sociais, coisa boa para a sua formação.
         Filhos de Norma e Mirabeau, Maria e Arthur logo se enturmaram com João Jorge e Paloma e são amigos até hoje.
         Não custou a João fazer amizades no colégio e fora dele. Com os mais íntimos - Mariozinho Cravo, Arthur Sampaio, José Luiz Penna, Cláudio Dortas, entre outros -, todos ótimos meninos, João tinha sempre seus programas. 

Paloma se enturmou com Balbina, filha de nossos amigos Dorothy e Moisés Alves, fazendeiros de cacau. Yeda, sobrinha de Moisés, que morava com os tios, pouco mais velha que as duas meninas, era ótima companhia. Sue Safira, Ediane Lobão e Kátia Badaró, íntimas de Paloma, eram as que mais freqüentavam nossa casa. Juntos, meninos e meninas, a turma toda, cada dia aumentada, saía à noite para programas inocentes, nos deixando sem preocupações. Cada vez mais, Jorge e eu nos sentíamos satisfeitos da decisão tomada, a da mudança para a Bahia, onde acreditávamos que o perigo da droga ainda não existisse."


                 Curiosidades

                

        
Por que o nome do bairro é Rio Vermelho? Qual a origem desse nome?

Foto: Wikipédia



        
No caso do Rio Vermelho, há a considerar o seguinte: “camarajibe”.
      “Camarajibe” é um nome que foi transformado pelo uso popular em “camurujipe”. “Camarajibe” é rio dos camarás.

         Quem conhece camarás aqui?
         Ninguém mais conhece, todo mundo é do asfalto.
         É uma florzinha vermelha, abundantíssima, antigamente tinha demais aí, na cidade. Rio das florzinhas vermelhas, rio vermelho, daí nasce o nome do rio que foi propriedade da casa de Ibiza. Propriedade de Manoel Inácio da Cunha Menezes, que ganhou de sesmaria a terra que vai dali, da Mariquita até a sede de praia do Bahia, daí para dentro, a mesma coisa. Morou numa casa que eu ainda conheci e vocês aqui? Aqui ninguém conheceu, todo mundo é menino.
         Foi durante muito tempo sede do Aeroclube da Bahia, depois foi demolida e agora fizeram lá, aquela coisa.

         Ali estava a sesmaria de Manoel Inácio da Cunha Menezes do rio Vermelho.
         O bairro atual, limitado pelos bairros da Vila Matos e Amaralina, na orla, continuou mantendo o antigo nome, Rio Vermelho.

         Informações fornecidas pelo Prof. Cid Teixeira (historiador).

Foto: Arquivo
Prof. Cid Teixeira (historiador)


      


 















                 Comentário Final

         Muitas histórias foram, são e serão vividas no Colégio Estadual Manoel Devoto. Histórias escritas por cada um de nós que fomos, somos e os que serão professores, funcionários e alunos dessa instituição de ensino.

E a história continua ...



Pesquisas realizadas e texto escrito por:

         Geraldo de Assis Brandão
        Brandão, G.A.
         Ex - Aluno do CEMD turma de 1967 a 1973
         Trabalho registrado no CNPq
         Encontrado na Plataforma Lattes   Veja Aqui

         Coordenação Geral do Projeto Reencontros
                        Equipe Reencontros


Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Todos os direitos reservados.



 Um pouco mais da história do CEMD

         Tivemos a felicidade de estudar em um tempo em que podíamos dispor de excelentes instituições de ensino mantidas pelo Estado.      

    Alcancei o chamado admissão ao ginásio, verdadeiro vestibular, cadinho que obstruía a entrada de muita gente nos colégios de que falamos. O rigor empregado nesse exame incluía até a temida prova oral, causa do fracasso de muitos.          Conheci gente que nunca conseguiu ser aprovada no exame de admissão ao ginásio. Para contornar a situação, tentava o mesmo exame em uma instituição de ensino mantida por particulares, sem, obviamente, ter que satisfazer ao mesmo nível de exigência requerido nos colégios oficiais.          

       Obtida a aprovação, cursava um ou dois anos no colégio que a acolheu, depois procurava transferir-se para aquele no qual não conseguiu ingressar via exame de admissão ao ginásio. Como se vê, era um drible inacessível aos pobres, nos quais eu me incluía.          

        Quando fui aprovado no exame de admissão ao ginásio, o Colégio Estadual Manoel Devoto funcionava na Rua Oswaldo Cruz, em um velho prédio situado bem mais próximo ao Largo da Mariquita, onde, salvo engano, está hoje a Escola Euricles de Matos. Tinha eu a idade de 11 anos e era reconhecidamente um pirralho.  

        Foram sete anos de ininterrupta convivência, desde a 1ª. série de ginásio até o 3º ano científico, concluído em 1968, quando me despedi do querido colégio para ingressar no meu primeiro curso universitário.   

       Guardo na memória os ensinamentos de professores maravilhosos e capacitados. Ganhei muito com a oportunidade que tive ao estudar latim. Ainda hoje me lembro das aulas ministradas pela Profa. Carmem, que também ensinou alemão lá mesmo para os alunos do curso clássico.     
 
     No meu tempo de aluno, o primeiro contato que tínhamos com a língua inglesa ocorria na 3ª série de ginásio. Dessa época, guardo comigo verdadeiro tesouro, que não encontrei nem mesmo na ACBEU (Associação Cultural Brasil-Estados Unidos). Como fruto das aulas proferidas pela Profa. Lindomar Nunesmaia, de quem fui aluno por seguidos anos, aprendi todos os sons da língua inglesa, combinados com a simbologia oficialmente empregada pela Associação Internacional de Fonética, conforme o método então adotado no nosso colégio.   

        Para ser franco, não me recordo de ter sido aluno de professor qualitativamente ruim. Por curioso, relato que certa feita uma professora de geografia distraiu-se em conversa recheada de amenidades e risos. Surpreendida com o soar da campainha, que anunciava o final da aula, apercebeu-se de que nenhuma matéria havia sido lecionada. Eu estava bem próximo dela quando a ouvi pensar alto, ante o dilema do assunto que haveria de registrar na caderneta do professor. Perguntando-se a si mesma, disse audivelmente: “que é que boto na caderneta?”. Não tardou a resposta: “argüição”.         Extremamente agradáveis eram as aulas de educação física. Eu me divertia muito com a forma com que o Prof. Alcyr nos ensinava, transpirando bom humor à flor da pele.

         Bem, those were the days...

História vivida e escrita por:
         Magno Reis Andrade
      Ex-Aluno de 1962 a 1968
         Todos os direitos reservados
Esse texto poderá ser utilizado para fins de pesquisas e estudos.
Sua transcrição parcial ou total deverá ter a prévia autorização do autor.


                                                                    
Hino do Colégio

Letra e música do Professor Mário Câmera de Oliveira 

ESTROFE 1:

Esta casa aonde a vida aprendemos
a enfrentar, e a viver sem temor;
da ciência é a fonte e ai temos,
o estudo, o incentivo e o amor.

CORO:

Não nos causa temor o ignoto,
a cultura aqui é maior
pois o nosso querido Devoto
dos melhores é sempre o melhor.

ESTROFE 2:

Companheiro, façamos do estudo,
baluarte constante e viril,
o que hoje aprendemos é tudo
que daremos depois ao Brasil.

CORO:

Não nos causa temor o ignoto,
a cultura aqui é maior
pois o nosso querido Devoto
dos melhores é sempre o melhor.

ESTROFE 3:

Amanhã, vencedores na vida,
desta casa nós vamos lembrar,
que ontem jovens nos deu acolhida
e hoje homens nos faz triunfar.

CORO:

Não nos causa temor o ignoto,
a cultura aqui é maior
pois o nosso querido Devoto
dos melhores é sempre o melhor.

Não nos causa temor o ignoto,
a cultura aqui é maior
pois o nosso querido Devoto
dos melhores é sempre o melhor.


Partituras

Arranjo: Magno Reis Andrade (ex-aluno 1962-1968)



Ouça o Hino do CEMD

Colégio Estadual Manoel Devoto.

Letra e Música: Prof. Mário Câmera

Arranjo musical: Magno Reis Andrade

Parte cantada pelo próprio Professor Mário Câmera.



Escudo do Colégio:


Foto: Arquivo GCW