Após autorização da Anvisa, serão retomados os estudos da candidata a vacina da AstraZeneca - Oxford no Brasil.

Foto: ilustração
A partir desta segunda-feira dia 14 de setembro, os testes da candidata a vacina contra a Covid-19, feita pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, deverão voltar a serem realizados no Brasil.

Nesse sábado dia 12 de setembro,
a Anvisa informou que, "Após informações recebidas da agência reguladora britânica (MHRA), do Comitê Independente de Segurança do estudo clínico e da AstraZeneca e após avaliar os dados do evento adverso, sua causalidade e o conjunto de dados de segurança gerada no estudo, a Agência concluiu que a relação benefício/risco se mantém favorável e, por isso, o estudo pode vir a ser retomado no país".

A Anvisa ressaltou ainda que, "Continuaremos acompanhando todos os eventos adversos observados durante o estudo e, caso seja identificado qualquer situação grave com voluntários brasileiros, vai tomar as medidas cabíveis para garantir a segurança dos participantes."

Já a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), responsável pela coordenação das pesquisas no Brasil, disse que, "O estudo no país, que envolve 5 mil participantes, também deve ser retomado, logo após a liberação da Anvisa e do Comitê Nacional de Ética e Pesquisa (Conep). Até o momento, 4.600 voluntários já foram contratados e vacinados, sem registro de intercorrências graves de saúde."

Essa candidata a vacina, é considerada pelo governo brasileiro como uma das principais candidatas para a imunização contra o Covid-19.

No acordo inicial está prevista a transferência da tecnologia da Universidade de Oxford e da AstraZeneca para produção fa mesma pela Fiocruz, com previsão do ministério de início ainda no primeiro semestre de 2021 embora, alguns especialistas não acreditem que dará tempo para esse prazo ser cumprido, devido ao processo de transferência da tecnologia. .

Geraldo Brandão