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Kesha acusa o produtor Lukasz Gottwald de obrigá-la a consumir drogas e grandes quantidades de álcool, para fragilizá-la, e abusá-la física, verbal e emocionalmente.
E nada disso foi suficiente para que as relações contratuais entre os dois fossem rompidas.
Taylor Swift, vencedora de Disco do Ano no último Grammy, decidiu ajudar a cantora. Ela doou US$ 250 mil para que ela enfrentasse esse período de dificuldade, em que segue atrelada ao produtor que ela acusa de abuso. As informações são da Rolling Stone.
O caso tem chamado a atenção de outras artistas. Pelo Twitter, Lady Gaga, Lorde, Grimes, Lily Allen e Kelly Clarkson também demonstraram apoio. Surgiu também a hashtag #FreeKesha.
No ano passado, documentos do processo foram publicados.
Neles, o advogado da cantora afirma que Kesha tem a carreira em risco, já que ela não lança nada novo desde o seu último hit Timber, feito em parceria com Pitbull, em 2013.
Gottwald, contudo, acusa a cantora de difamação e argumenta que investiu mais de U$ 50 milhões na carreira dela.
O valor não é nada comparado aos danos sofridos pela cantora, alega o seu advogado em relato publicado pelo site TMZ.
"Esta ação é um esforço sincero de Kesha para recuperar o controle de sua carreira musical e sua liberdade pessoal, depois de sofrer por 10 anos como uma vítima de manipulação mental, abuso emocional e sexual nas mãos de Dr. Luke".
Essa foi só a primeira batalha que Kesha deve enfrentar contra o produtor -- de acordo com o a Suprema Corte, a audiência oficial sobre o caso só deve ocorrer em 2017. Enquanto isso, o contrato dela com Dr. Luke diz que a artista deve gravar ainda mais seis álbuns com ele.