Por: Etiene Bouças
(...) A razão é a guia da vontade
E ela diz que você é a minha metade.
Tudo ao seu tempo amadurece,
Pois o jovem da razão escarnece;
Isso já passou, agora tenho tino,
A razão comanda o meu destino
Em direção aos seus olhos, onde leio
Contos de amor, pelo qual anseio.
— William Shakespeare, no livro "A Tempestade". (Ato II | Cena I / Ed. da UFSC; 1.ª edição [2014]).
Obra: "Morgentur", 1907 - Erik Henningsen.
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"Nos momentos em que se sente mais miserável, só a força do amor pode salvar de tudo."
— Albert Camus em carta a Maria Casarès, no livro "Correspondence [1944–1959]". Paris: Gallimard, 2017.
Obra de Malcolm Liepke.
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(...) A gente carecia de querer pensar somente nas coisas que devia de fazer, mas o governo da cabeça era erroso – vinha era toda idéia ruim das coisas que estão por poder suceder!
(Foto: Guimarães Rosa no Itamaraty, RJ, 1964. [Foto: David Drew Zingg/Acervo Instituto Moreira Salles].)
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(...) Qual é o significado da vida? Isso era tudo – uma questão simples; uma questão que tendia a nos envolver mais com o passar dos anos. A grande revelação nunca chegara. A grande revelação talvez nunca chegasse.
— Virginia Woolf, no livro "Ao Farol". (Editora Autêntica; 1.ª edição [2013]).
Obra: "Woman Looking out a Window (Portrait of A.M. Hooey)", 1895 - George Albert Thompson.
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(...) O amor é uma carta, mais ou menos longa, escrita em papel velino; carta de parabéns quando se lê, carta de pêsames quando se acabou de ler.
— Machado de Assis, no livro A Mão e a Luva. (Ed. Vozes; 1.ª edição [2018]). (9)
Obra: "Woman Reading a Letter", 1663 - Johannes Vermeer.
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(...) O que não se diz apodrece em nós.
— Nelson Rodrigues, no livro "O Casamento". (Cap. XIX / Editora Harper Collins; 1.ª edição [2021]).
Obra [detalhe]: "Hotel Bedroom", 1954 - Lucian Freud.
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(...) Prolongaram-se os nossos olhares... ficamos a amar um ao outro. Todos os amores começam pouco mais ou menos assim.
— Machado de Assis, no livro "Contos (quase) esquecidos: Mariana". (Ed. Filocalia; 2.ª edição [2020]).
Obra: "Eye in Eye", 1894 - Edvard Munch.
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(...) É mundo: às alegrias juntam-se às aflições, e o gosto às agonias.
Obra: "Homem brincando de ser, só"; de Susano Correia.
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(...) Não há onde o amor não consiga penetrar... se não foi capaz de entender isso, não entendeu o que é o amor.
Obra: "Desire II", (?) - Joseph Lorusso.
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(...) Percebi que estar com quem gosto é o bastante
Parar na companhia dos demais à noite é o bastante,
Não peço mais nenhum deleite, mergulho nisso como num mar.
— "Canção de Mim Mesmo", de Walt Whitman, no livro "Folhas de Relva". (Ed. Hedra; 1.ª edição [2011]).
Obra: "Ball at the Moulin de la Galette", 1889 - Henri de Toulouse-Lautrec.
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(...) Não podemos nos entregar... pertencemos a nós mesmos.
Obra: "Nude", 1936 - Edward Weston.
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(...) A vida é uma espécie de arte. Não corre sobre trilhos certinhos nem é um produto acabado que se encontra em qualquer esquina.
— Carl G. Jung, no livro "Cartas 1946-1955: carta ao Dr. Allen Gilbert [20.04.1946]". (Ed. Vozes; 1.ª edição [2002]).
Foto: Retrato de Carl G. Jung, 1935. (Foto: Unbekannt/ETH Bibliothek).
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(...) Vai me esquecer, mas se depois de um ano... um entardecer chuvoso fizeram-na lembrar de mim. Vou pensar sempre em você para que minha alma lhe esteja sem cessar aberta caso deseje entrar.
Obra: "Clamdigger", 1935 - Edward Hopper.
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(...) É certo que sou uma floresta e uma noite de árvores escuras: mas quem não receia minha escuridão, também encontra rosas sob os meus ciprestes.
— Friedrich W. Nietzsche, no livro "Assim Falou Zaratustra: O canto da Dança". (Ed. Cia das Letras; 1.ª edição [2018]).
Obra: Nietzsche, de Michel Onfray.
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(...) Felicidade é tomar alguém nos braços e saber que está enlaçando o mundo inteiro.
— Orhan Pamuk, no livro "Neve". (Cap. II / Ed. Companhia das Letras; Trad. Luciano Machado. 2006.)
Obra: "Couple on the escalator" (#), - Holly Warburton.
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(...) O meu estado não é o da infelicidade e tampouco o de felicidade, não é o da indiferença nem o da fraqueza, não é cansaço nem o interesse em outra coisa, mas o que é então?
— Franz Kafka, no livro "Diários [1909-1923]: 1909". (Ed. Todavia; 1.ª edição [2021]).
Obra [detalhe]: "Couple On A Jetty" (?) - Quint Buchholz.
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(...) Para que eu seja assim inteira - essencial e essência - é preciso que não esteja em outro lugar senão em mim.
— Lygia Fagundes Telles, no livro "As Meninas". (Ed. Cia das Letras; 1.ª edição [2009]).
Obra de Alisher Kushakov.
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(...) Jovem, eu exigia das pessoas mais do que elas podiam me dar: uma amizade contínua, uma emoção permanente. Agora eu sei pedir a elas menos do que podem me dar: uma companhia sem frases.
— Albert Camus, no livro "Cadernos I: Esperança do mundo". São Paulo: Hedra, 2014.
Obra de Sergey Galanter.
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(...) Viver a si mesmo significa: ser tarefa para si mesmo. Não será nenhuma alegria, mas um longo sofrimento, pois precisa tornar-te teu próprio criador.
Obra de Owen Gent.
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(...) Todos os seres têm duas espécies de existência: uma para si mesmos e outra para os olhos alheios. Existem e são visíveis, são alma e imagem, e sempre será pecaminoso deixar-se influenciar unicamente pela imagem, sem se preocupar com a alma.
— Thomas Mann, no livro "As cabeças trocadas: uma lenda indiana". (Ed. Companhia das Letras; 1.ª edição [2017]).
Obra: "La réproduction interdite", 1937 - René Magritte.
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(...) Ofereci-te tanta coisa. A mais preciosa, aquela que há muitos anos não dava a ninguém, foi a minha absoluta disponibilidade para estar contigo, ouvir-te, ou estar em silêncio perto de ti.
— Al Berto, no livro "Diários". (Editora Assírio & Alvim; 2.ª edição [2013]).
Obra: "Me Looking At Her Looking At Me", 2018 - Jenna Gribbon.
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— Henry D. Thoreau, no livro "Andar a Pé". (Editora Monte Cristo; 1.ª edição [2009]).
Obra: "Countess Mordvinova's Wood. Peterhof", 1891 - Ivan Shishkin.
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(...) Talvez o amor viesse num navio na noite sempre misteriosa do mar, talvez não viesse nunca.
Obra: "Girl seated by shore", 1878 - George Elgar Hicks.
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(...) Dizem por aí, mas não tenho certeza, que meu sorriso fica mais feliz quando te vejo, dizem também que meus olhos brilham, dizem também que é amor, mas isso sim é certeza.
Obra: "Passion", 1926 - Francisco Soria Aedo.
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(...) As lágrimas do mundo são uma quantidade constante. Para cada um que começa a chorar em outro lugar, outro para. O mesmo é verdade para o riso.
— Samuel Beckett, no livro "Esperando Godot". (Ed. Cosac Naify. Trad. de Fábio de Souza Andrade [2015]).
Obra: "Q Train", 1990 - Nigel Van Wieck.
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(...) O que é a felicidade senão a simples harmonia entre um ser e a sua própria existência?
— Albert Camus, no livro "Núpcias, O Verão" (Editora Nova Fronteira, 1.ª edição | 1979).
Obra: "Along the Mystic River", 1925 - Edward Henry Potthast.
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(...) Sempre tinha visto o amor como algo relacionado ao espírito, um laço espiritual que conectava e atraía as almas para perto uma da outra.
— Jack London, no livro "O Lobo do Mar". (Ed. Zahar; 1.ª edição [2013]).
Obra de Sergey Galanter.
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(...) Às vezes é ternura, uma súbita e necessária ternura.
— Julio Cortázar, no livro "Bestiário: Distante". (Ed. Nova Fronteira; 1.ª edição [1986]).
Obra: "Alone Together" (?) - Maria Kreyn.
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(...) Admirava-me que essa gente pudesse viver, lutando contra a fome, contra a moléstia e contra a civilização; que tivesse energia para viver cercada de tantos males, de tantas privações e dificuldades. Não sei que estranha tenacidade a leva a viver e por que essa tenacidade é tanto mais forte quanto mais humilde e miserável.
— Lima Barreto, no livro "Recordações do Escrivão Isaías Caminha". (Ed. Ática; 3.ª edição [1995]).
Obra: "Des pauvres au bord de la mer", 1903 - Pablo Picasso.
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(...) O amor começa na contemplação.
— Louis Lavelle, no livro "O Erro de Narciso". (Realizações Editora; 1.ª edição [2012]).
Obra de Joseph Loruso.
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(...) Quem enfrentar monstros deve permanecer atento para não se tornar também um monstro. Se olhares demasiado tempo dentro de um abismo, o abismo acabará por olhar dentro de ti.
— Friedrich Nietzsche, no livro "Para Além do Bem e do Mal". (Hemus Editora; 3.ª edição [2001]).
Obra: "Face a face com o abismo", de Susano Correia.
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(...) O mundo era grande. Mas tudo ainda era muito maior quando a gente ouvia contada, a narração dos outros, de volta de viagens.
— João Guimarães Rosa, no livro "Manuelzão e Miguilim: Uma estória de amor". (Ed. Global; 1.ª edição [2019]).
Obra: "Two Men Talking", 1992 - Fernando Salas.
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(...) Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma.
— João Guimarães Rosa, no livro "Manuelzão e Miguilim: Campo geral". (Ed. Global; 1.ª edição [2019]).
Obra: "Boy and a Crow", 1884 - Akseli Gallen-Kallela.
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(...) Em toda a verdade humana há sempre algo de angustioso, de aflito, nós somos, e não estou a referir-me simplesmente à fragilidade da vida, somos uma pequena
e trêmula chama que a cada instante ameaça apagar-se, e temos medo, acima de tudo temos medo, em todas as circunstâncias.
— José Saramago, no livro "Ensaio sobre a lucidez". (Ed. Companhia das Letras; 1.ª edição [2004]).
Obra: "St. Francis in Meditation", 1606 - Caravaggio.
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(...) O homem não nasceu para ser grande. Um mínimo de grandeza já o desumaniza.
— Nelson Rodrigues, no livro "O Óbvio Ululante: O grande homem [9/12/1967]". (Ed. Companhia das Letras; 1.ª edição [1995]).
Obra: "The Execution of Lady Jane Grey", 1883 - Paul Delaroche.
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(...) E mesmo que o fio que nos conduz por toda a vida vez ou outra nos escape, sempre poderemos retomá-lo mais adiante.
— Johann W. Goethe, no livro "De minha vida: Poesia e Verdade". (Primeira parte / Ed. Unesp; 1.ª edição [2017]).
Obra: "Rain in an Oak Forest", 1890 - Ivan Shishkin.
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(...) Na verdade, nada, em qualquer época da minha vida, teve a menor importância para mim quando comparado à arte.
— Oscar Wilde, no livro "De Profundis". (Editora L&PM. Trad. Júlia Tettamanzy e Maria A. S. Vieira de Aguiar; 1.ª edição [2011]).
Obra: "An Out-of-Doors Study", 1889 - John Singer Sargent.
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(...) Quando se viu uma única vez o resplendor da felicidade no rosto de um ser que se ama, sabemos que não pode haver outra vocação para um homem do que suscitar essa luz nos rostos que o rodeiam.
— Albert Camus, no livro "Cadernos II: [1937-39]: A desmedida na medida". (Editora Hedra, 1.ª edição [2014]).
Obra de Joseph Lorusso.
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(...) Tudo o que podia exprimir por meio de palavras dizia-o. Mas nem só as palavras contam!
— Jean-Paul Sartre, no livro "Os caminhos da liberdade: A idade da razão". (Ed. Nova Fronteira; 1.ª edição [2017]).
Obra de Joseph Lorusso.
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(...) Quem ama quer e aquele que quer relampeja e cintila. A resolução enche os olhos de fogo; admirável fogo que se compõe da combustão de pensamentos tímidos.
— Victor Hugo, no livro "Os Trabalhadores do Mar". (Ed. Nova Cultural; 1.ª edição [2002]).
Obra de Joseph Lorusso.
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(...) Há, para as criaturas que amam, um prazer infinito em encontrar nos acidentes da paisagem, na transparência do ar, nos perfumes da terra a poesia que têm na alma. A natureza fala por elas.
— Balzac, no livro "Ilusões Perdidas (a comédia humana - v. 7)". (Primeira Parte: Os dois poetas / Cap. IV - A noite à beira d'água". (Ed. Globo/Biblioteca Azul; 3.ª edição [2013]).
Obra de Sergey Galanter.
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(...) A amizade, eu sempre posso explicar, se quiser, como sendo uma coisa provocada por mim (suponhamos, sem modéstia, pela minha simpatia). O amor, eu posso explicar dizendo que foi provocado pela atração que todo mundo tem. Mas você – eu não posso nem quero explicar – eu agradeço.
— Clarice Lispector. Carta a Tania Kaufmann [05/11/48], no livro "Correspondências". (Ed. Rocco; 1.ª edição [2002]).
Obra: "Two Lovers", 1888 - Vincent van Gogh.
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(...) Eu, de forma alguma, consigo ver algo mais doce que a terra da gente.
— Homero, no livro "Odisseia". (Canto IV / Ed. Ubu. Trad. Christian Werner; 1.ª edição [2018]).
Obra: "Longas Pastagens", 2020 - Alfredo Vieira
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— Marguerite Yourcenar, no livro "Memórias de Adriano". (Cap. III: Sæculum Aureum / Ed. Círculo do Livro; 1.ª edição [1974]).
Obra: "O Caipira Picando Fumo", 1893 - Almeida Júnior.
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(...) Se queres então te tornar perfeito no amor, esforça-te por cumprir perfeitamente este dever de, ao amar, amar a pessoa que a gente vê, assim como tu a vês, com todas as suas imperfeições e fraquezas...
— Søren A. Kierkegaard, no livro "Obras do Amor". (Cap. IV / Ed. Universitária São Francisco & Vozes; 4.ª edição [2013]).
Obra de Sergey Galanter.
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(...) Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
— João Guimarães Rosa, no livro "Grande Sertão: Veredas". (Ed. Nova Fronteira; 16.ª edição [1984]).
Obra: "O Violeiro", 1899 - Almeida Junior.
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— Marcel Proust, no livro "Em busca do tempo perdido: A prisioneira". Trad. Fernando Py. - [4. ed.]. - RJ: Nova Fronteira, 2016.
Obra de Sergey Galanter.
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(...) Há delicadas voluptuosidades que não podem ser saboreadas senão entre duas criaturas.
— Balzac, no livro "Ilusões Perdidas (a comédia humana - v. 7)". (Primeira Parte: Os dois poetas / Cap. II - A Sra. de Bargeton". (Ed. Globo/Biblioteca Azul; 3.ª edição [2013]).
Obra de Holly Warburton.
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(...) Entre os pecados maiores que os homens cometem embora alguns digam que o maior é o da soberba, digo eu que é o do desagradecimento.
— Miguel de Cervantes, no livro "Dom Quixote". (Parte II / Ed. Nova Fronteira; 2.ª edição [2017]).
Obra: "Jeremia treurend over de verwoesting van Jeruzalem", 1630 - Rembrandt.
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(...) E assim, com o sol brilhando e vendo uma imensa quantidade de folhas brotando nos galhos das árvores, no mesmo ritmo espantoso daqueles filmes em câmera acelerada, senti aquela familiar convicção de que, junto com o verão, a vida recomeçava.
— F. Scott Fitzgerald, no livro "O Grande Gatsby". (Cap. I / L&PM Editores; 1.ª edição [2011]).
Obra: "High Noon", 1949 - Edward Hopper.
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(...) O homem tranquiliza-se quase tão loucamente como se inquieta; é assim a natureza humana.
— Victor Hugo, no livro "Os Miseráveis". (Quarta Parte: o idílio da rua Plumet e a epopéia da rua Saint-Denis | Livro Décimo Quinto: a rua de l'homme-armé | Cap. I: o mata-borrão indiscreto / Ed. Cosac & Naify/Casa da Palavra; 1.ª edição [2002]).
Obra: "Man's Head, Self Portrait", 1963 - Lucian Freud.
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(...) Comovo-me em excesso, por natureza e por ofício. Acho medonho alguém viver sem paixões.
— Graciliano Ramos, no livro "Memórias do Cárcere". (Ed. Record; 45.ª edição [2011]).
Obra: "Attraction in Landscape", 1908 - Edvard Munch.
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(...) Coisa engraçada é a vida... esse arranjo misterioso de lógica impiedosa e propósito inútil. O máximo que podemos esperar dela é algum autoconhecimento...
— Joseph Conrad, no livro "No Coração das Trevas". (Ed. Hedra; 1.ª edição [2008]).
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(...) A vida, tal como a encontramos, é árdua demais para nós; proporciona-nos muitos sofrimentos, decepções e tarefas impossíveis. A fim de suportá-la, não podemos dispensar as medidas paliativas.
— Sigmund Freud, no livro "Obras completas, vol. XXI: O Mal-Estar na Civilização". (Ed. Imago; 1.ª edição [2009]).
Obra: "The Milkmaid", 1660 - Johannes Vermeer.
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(...) O amor é alimentado pela imaginação, através da qual nos tornamos mais sábios do que sabemos, melhores do que nos sentimos, mais nobres do que somos, capazes de ver a vida como um todo; através da qual, e só através dela, chegamos a entender os outros tanto em sua relação real quanto ideal.
— Oscar Wilde, no livro "De Profundis". (Editora L&PM. Trad. Júlia Tettamanzy e Maria A. S. Vieira de Aguiar; 1.ª edição [2011]).
Obra: "The End of the Quest", 1921 - Frank Bernard Dicksee.
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— Anton Tchékhov, no livro "A dama do cachorrinho e outras histórias: Iônytch".(L&PM Editores; 1.ª edição [2009]).
Obra: "Couple on the escalator", (?) - Holly Warburton.
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(...) A questão não é: como posso manter a imaginação pura, protegida dos ataques da realidade?
A questão tem de ser: é possível encontrar um jeito de fazer as duas coexistirem.— J. M. Coetzee, no livro "Desonra". (Cap. I / Ed. Cia das Letras; 1.ª edição [1999]).
Obra: "Moonlit night" (?) - Pelle Swedlund.
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(...) Para mim as verdadeiras questões do nosso tempo são as questões de todos os tempos: a angústia e a beleza do amor; a criação em todas as suas formas...
— Sylvia Plath, no livro "Johnny Panic e a bíblia de sonhos: Contexto". (Ed. Biblioteca Azul; 1.ª edição [2020]).
Obra: "Anatomies", 1929 - Man Ray.
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(...) Eu gostaria de beber. Quero esquecer a vida. A vida é a invenção hedionda de não sei quem. Não dura nada e não vale nada, e todos se esforçam por viver. A vida é um cenário com poucas saídas. A felicidade é uma moldura velha pintada de um só lado.
— Victor Hugo, no livro "Os Miseráveis". (Terceira Parte: Marius | Livro Quarto: os amigos do ABC | Cap. IV: a sala secreta do Café Musain / Ed. Cosac & Naify/Casa da Palavra; 1.ª edição [2002]).
Obra: "The Drinker", 1891 - Paul Cézanne.
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(...) Eis aqui um que não fará grande carreira no mundo. As emoções o dominam.
— Machado De Assis, no livro "Dom Casmurro". (Ed. Nova Fronteira; 1.ª edição [2014]).
Obra: "Le Confiant (the confession)", 1895 - Félix Vallotton.
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(...) Cada indivíduo tem acesso assim a uma grandeza que lhe é própria, e compreende-se por que essa grandeza deve ser ao mesmo tempo dada e conquistada.
— Louis Lavelle, no livro "O Erro de Narciso". (Cap. VII: Vocação e destino. III - Do caráter à vocação / Realizações Editora; 1.ª edição [2012]).
Obra: "Coffee", 1959 - Richard Diebenkorn.
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(...) A vida é breve, longa a arte.
— Sêneca, no livro "Sobre a Brevidade da Vida". (Cap. I / L&PM Editores; 1.ª edição [2006]).
Obra: "O Violeiro", 1899 - Almeida Junior.
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(...) Não sejam desertores de si mesmos.
— A.D. Sertillanges, no livro "A vida intelectual". (Cap. V: O Campo do Trabalho / Ed. É Realizações; 1.ª edição [2010]).
Obra: "Red Haired Man on a Chair", 1962 - Lucian Freud.
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(...) É mais difícil do que se pensa permanecer fiel a si.
— Louis Lavelle, no livro "O Erro de Narciso". (Cap. VII: Vocação e destino. VII - Fidelidade / Realizações Editora; 1.ª edição [2012]).
Obra: "Desilusão", 1851 - Edouard Jean Conrad Hamman.
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(...) A experiência havia tornado o coração amargo em relação ao mundo. Mas ainda restava esperança.
— James Joyce, no livro "Dublinenses: Dois galanteadores". (Ed. L± 1.ª edição [2013]).
Obra: "Self-Portrait", 1887 - Vincent van Gogh.
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(...) O futuro para mim é um enigma: não sei sequer o que escolher primeiro. Mas terei que me decidir por alguma coisa.
— Fiódor Dostoiévski. Carta a Apollon N. Maikov [I. Florença, 25 de jan. 1869], no livro "Dostoievski - Correspondência [1838-1880]: Os anos de exílio no estrangeiro". (Ed. Inverso; 1ª edição [2009]).
Obra: "Pere Magloire on the Road to Saint-Clair, Etretat", 1884 - Gustave Caillebotte.
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(...) A vida é uma espécie de arte. Não corre sobre trilhos certinhos nem é um produto acabado que se encontra em qualquer esquina.
— Carl G. Jung, no livro "Cartas 1946-1955: carta ao Dr. Allen Gilbert [20.04.1946]". (Ed. Vozes; 1.ª edição [2002]).
Foto: Retrato de Carl G. Jung, 1935. (Foto: Unbekannt/ETH Bibliothek).
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(...) Mas apenas quem está pronto para tudo, quem não exclui nada, nem mesmo o mais enigmático, viverá a relação com uma outra pessoa como algo vivo e irá até o fundo de sua própria existência.
— Rainer Maria Rilke, no livro "Cartas a um jovem poeta: Borgeby Gard, Flàdie, Suécia, 12 de agosto de 1904". (L&PM Editores; trad. Pedro Süssekind; 1.ª edição [2009]).
Obra de Sergey Galanter.
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(...) Prefiro ficar sozinho; assim, ninguém me irrita, porque todos voltam sempre ao mesmo tema, como tudo vai mal, como tudo vai bem; um acha isto, o outro, aquilo... acabam sempre falando do que lhes interessa pessoalmente. Antigamente, devo ter sido assim também, mas hoje não me sinto mais ligado a isso. Falam demais. Têm preocupações, objetivos e desejos que eu não entendo.
— Erich Maria Remarque, no livro "Nada de Novo no Front". (Cap. II / L&PM Editores; 1.ª edição [2004]).
Obra: "Ocean", 2015 - Anne Magil.
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(...) O que há de mais infeliz que o homem perder o único bem que amava e desejava no mundo?
— Alexandre Dumas, no livro "O Conde de Monte Cristo". (Parte VI | Cap. VI: O passado / Editora Zahar, 1.ª edição [2012]).
Obra: "Separation", 1896 - Edvard Munch.
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(...) A felicidade é como a saúde: quando ela está na sua cara, você não nota. Mas quando os anos passam, com você se lembra da felicidade, ah, como se lembra!
— Mikhail Bulgákov, no livro “Anotações de um jovem médico: Morfina”. (Ed. 34; 1. edição [2020]).
Obra: "Sick Child", 1896 - Edvard Munch.
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(...) Contra o sofrimento que pode advir dos relacionamentos humanos, a defesa mais imediata é o isolamento voluntário, o manter-se à distância das outras pessoas. A felicidade passível de ser conseguida através desse método é, como vemos, a felicidade da quietude.
Contra o temível mundo externo, só podemos defender-nos por algum tipo de afastamento dele, se pretendermos solucionar a tarefa por nós mesmos.— Sigmund Freud, no livro "Obras completas, vol. XXI: O mal-estar na civilização". (Ed. Imago; 1.ª edição [2009]).
Foto: Sigmund Freud, 1921. (Private Collection/Fine Art Images).
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(...) Pois em todos nós há o desejo de voltar para aquilo que já foi e de repeti-lo.
— Thomas Mann, no livro "O Eleito: A oração de Sibilla". (Ed. Cia das Letras. Trad. Claudia Dornbusch; 1.ª edição [2018]).
Obra: "Girl seated by shore", 1878 - George Elgar Hicks.
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Modesto, mas com autoconfiança;
Mutável, e "idem semper", sempre igual;
Paciente, mas não fã da temperança;
Alegre, mas por vez sentimental.
— Lord Byron, no livro "Don Juan | Canto XVII: XI". In: AGUSTINI, Lucas de Lacerda Zaparolli de. Don Juan de Lord Byron [Tradução Integral, Comentários e Notas]. Orientador John Milton. São Paulo, 2020.
Obra: "George Gordon Byron", 1813 - Richard Westall.
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(...) Mas aqui estou diante do espelho e vejo os rastros que o ano deixou no meu rosto. Os olhos se tornaram mais rígidos e inquietos, a boca, mais convicta e corajosa, a ruga no dorso do nariz ficará para o resto da vida,
como ficarão as minhas recordações.— Mikhail Bulgákov, no livro “Anotações de um jovem médico: O olho desaparecido”. (Ed. 34; 1. edição [2020]).
Obra: "La toilette", 1919 - Armand Rassenfosse.
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(...) Dissestes alguma vez Sim a um só prazer? Oh, meus amigos, então dissestes também Sim a todo sofrimento.
— Friedrich W. Nietzsche, no livro "Assim Falou Zaratustra". (Ed. Cia das Letras; 1.ª edição [2018]).
Obra: "New Crowd", 1991 - Misha Gordin.
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(...) Sempre é bom termos consciência de que dentro de nós há alguém que tudo sabe.
— Herman Hesse, no livro "Demian". (Editora Record; 33.ª edição [2002]).
Obra: "La réproduction interdite", 1937 - René Magritte.
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(...) Apesar de tudo, continuamos amando; e esse "apesar de tudo" cobre um infinito.
— Emil Cioran, no livro "Silogismos da Amargura". (Editora Rocco; 1.ª edição [2011]).
Obra de Sergey Galanter.
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(...) Apaixonei-me como toda gente. Conheci as deliciosas emoções, os poéticos enternecimentos, os enlevos que lembram êxtases.
— Liev Tolstoi, no livro "Sonata a Kreutzer". (Editora Centaur; 1.ª edição [2008]).
Obra: "Kreutzer Sonata", 1901 - René François Xavier Prinet.
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(...) Em sua pequena fronte habitam a tenaz vontade e o amor à presa. Entretanto, sob esse aspecto inquietante, onde as narinas móveis aspiram o desconhecido e o impossível, brilha, cominexprimível graça, o riso de uma grande boca vermelha e branca e deliciosa que faz sonhar o milagre de uma soberba flor que desabrocha em um terreno vulcânico.
Há mulheres que inspiram o desejo de vencê-las e de divertir-se com elas, mas essa dá vontade de morrer lentamente sob seu olhar.
— "Desejo de Pintar" (XXXVI), de Charles Baudelaire, no livro "Pequenos Poemas em Prosa [O Spleen de Paris]". (Editora Hedra; 1.ª edição [2007]).
Obra de Sergey Galanter.
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(...) Sagrado e doce é tudo que vi nela.
— William Shakespeare, no livro "A Megera
Domada". (Ato I | Cena I / L&PM Editores; 1.ª edição [2013]).Obra de Sergey Galanter.
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(...) Em verdade vos digo que chegará o dia em que a nudez dos olhos será mais excitante que a do sexo.
— Lygia Fagundes Telles, no livro "As Meninas". (Ed. Cia das Letras; 1.ª edição [2009]).
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(...) Não podemos nos entregar... pertencemos a nós mesmos.
— James Joyce, no livro "Dublinenses:
Um caso doloroso". (Ed. L± 1.ª edição [2013]).Obra: "Nude", 1936 - Edward Weston.
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(...) Deus meu, longe do nosso lar a vida é torturante...
— Fiódor Dostoiévski. Carta a Apollon N.
Maikov [XXXVIII. Genebra, 16 de ago. 1867], no livro "Dostoievski - Correspondência [1838-1880]". (Ed. Inverso; 1ª edição [2009]).Obra: "A Volta da Lida", 2018 - Alfredo Vieira.
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(...) Seria muito melhor que não precisássemos do sono para estar em paz.
— José Saramago, no livro "Ensaio Sobre a Lucidez". (Editora Cia das Letras; 1.ª edição [2004]).
Obra: "Sleeping Man", 1908 - Ch. Manne.
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[...] Deixo que o teu cheiro
me chegue devagar
por entre os dedos
Como se fosse
caviar na minha língua
Não podendo suster.
— "O Teu Cheiro", de Maria Teresa Horta, no livro "As Palavras do Corpo: Antologia de Poesia Erótica". (Ed. Dom Quixote; 1.ª edição [2012]).
Obra: "The Kiss", 1907 - Gustav Klimt.
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(...) Sempre tinha visto o amor como algo relacionado ao espírito, um laço espiritual que conectava e atraía as almas para perto uma da outra.
— Jack London, no livro "O Lobo do Mar". (Ed. Zahar; 1.ª edição [2013]).
Obra de Sergey Galanter.
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(...) É imoral pretender que uma coisa desejada se realize magicamente, simplesmente porque a desejamos.
Só é moral o desejo acompanhado da severa vontade de prover os meios da sua execução.— José Ortega y Gasset, no livro "A Rebelião das Massas". (Vide Editorial; 1.ª edição [2016]).
Obra: "L'Homme au balcon", 1880 - Gustave Caillebotte.
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(...) A despedida é uma dor tão suave que posso ficar dizendo boa-noite até amanhecer.
— William Shakespeare, no livro Romeu e Julieta. (Ato II | Cena II / Editora do Brasil; 1.ª edição [2020]).
Obra: "God Speed", 1900 - Edmund Blair Leighton.
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(...) É bom amar tanto quanto possamos, pois nisso consiste a verdadeira força, e aquele que ama muito realiza grandes coisas e é capaz, e o que se faz por amor está bem feito.
— Vincent van Gogh, no livro "Cartas a
Théo: Antologia". (L&PM Editores; 1.ª edição [1997]).Obra de Sergey Galanter.
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(...) Quem está no amor é um recipiente cheio e transbordante que aguarda o momento de doar.
— Carl G. Jung, no livro "O livro vermelho: Liber Primus / Cap. XI:
Solução". (Ed. Vozes. Trad. Edgar Orth. 4.ª edição [2015]).Obra: "Tristan and Isolt", 1910 - Rogelio de Egusquiza.
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(...) Se o mundo é bom ou mau, se a vida em seus confins é sofrimento ou prazer, essa pergunta pode permanecer sem resposta.
— Hermann Hesse, no livro "Sidarta". (Primeira parte: Gotama / Ed. Record; 42.ª edição [2001]).
Obra: "Lonely", de Anne Magill.
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(...) Gostava dela, muito... Mais do que ele mesmo dizia, mais do que ele mesmo sabia, de maneira que a gente deve gostar. E tinha uma força grande,
de amor calado...— João Guimarães Rosa, no livro Sagarana: A hora e a vez de Augusto Matraga. (Editora Global; 1.ª edição [2019]).
Obra: Les Amourex", 1888 -Emilie Friant.
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(...) Amar também é bom: pois o amor é difícil. Ter amor, de uma pessoa por outra, talvez seja a coisa mais difícil que nos foi dada, a mais extrema, a derradeira prova e provação,
o trabalho para o qual qualquer outro trabalho é apenas uma preparação.— Rainer Maria Rilke, no livro "Cartas a um jovem poeta: Roma, 14 de maio de 1904". (L&PM Editores; trad. Pedro Süssekind; 1.ª edição [2009]).
Obra: "Eros & Psyche", 1908 - Gustav Vigeland.
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(...) Gostava dela, muito... Mais do que ele mesmo dizia, mais do que ele mesmo sabia, de maneira que a gente deve gostar. E tinha uma força grande, de amor calado...
— João Guimarães Rosa, no livro Sagarana: A hora e a vez de Augusto Matraga. (Editora Global; 1.ª edição [2019]).
Obra: Les Amourex", 1888 -Emilie Friant.
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(...) Venha dormir comigo: não vamos fazer amor, ele nos fará.
— Julio Cortázar, no livro "Salvo el Crepusculo: Ars amandi. Buenos Aires: Alfaguara, 1996.
Obra de Sergey Galanter.
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(...) Pura era sua vida; ponderada, sua maneira de falar; ideias delicadas e nobres residiam atrás da sua testa. Quem poderia, porém, afirmar que esse homem, que tanta coisa sabia, levava uma existência feliz?
— Hermann Hesse, no livro "Sidarta". (Primeira parte: O filho do brâmane / Ed. Record; 42.ª edição [2001]).
Obra de Anne Magill.
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(...) Tudo o que muda a vida vem quieto no escuro, sem preparos de avisar.
— João Guimarães Rosa, no livro "Noites do Sertão". (Ed. Nova Fronteira; 10.ª edição [2013]).
Obra: "Ulysses", 1827 - Jean-Auguste-Dominique Ingres.
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(...) O que é vivo não comporta cálculo.
— Franz Kafka, no livro "Carta ao Pai". (Editora Cia das Letras; 1ª Edição [1997]).
Obra: "Portrait of a Lady", 1917 - Gustav Klimt.
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(...) O que nos dá solidão é a solidão de cada um dos outros. Às vezes, quando duas pessoas estão juntas,
apesar de falarem, o que elas comunicam silenciosamente uma à outra é sentimento de solidão.— Clarice Lispector, no livro "A Descoberta do Mundo: A Comunicação Muda". (Editora Rocco; 1.ª edição [1999]).
Obra: "Lilac Wine", (?) - Holly Warburton.
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(...) Mas seu amor se estendia muito além das regiões do desejo físico.
— Marcel Proust, no livro "Em busca do tempo perdido: No caminho de Swann". Trad. Fernando Py. - [4. ed.]. - RJ: Nova Fronteira, 2016.
Obra de Sergey Galanter.
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(...) Ofereci-te tanta coisa. A mais preciosa, aquela que há muitos anos não dava a ninguém - a mais preciosa, repito, foi a minha absoluta disponibilidade para estar contigo, ouvir-te, ou estar em silêncio perto de ti.
— Al Berto, no livro "Diários". (Editora Assírio & Alvim; 2.ª edição [2013]).
Obra: "Me Looking At Her Looking At Me", 2018 - Jenna Gribbon.
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(...) Quão curiosa é a forma como a Providência mistura para nós, mortais, a alegria e o sofrimento num único cálice!
— Thomas Mann, no livro "O Eleito: Grimaldo e Baduhenna". (Ed. Cia das Letras. Trad. Claudia Dornbusch; 1.ª edição [2018]).
Obra: "Contemplation", 1900 - Thomas Benjamin Kennington.
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(...) Deus quer que o homem que Ele criou, e em coração cujo enraizou tão profundamente o amor pela vida,
faça tudo que puder para conservar essa existência às vezes tão penosa, sempre tão prezada.— Alexandre Dumas, no livro "O Conde de Monte Cristo". (Parte I | Cap. XVIII: O tesouro / Editora Zahar, 1.ª edição [2012]).
Obra: "Saint Jerome in Meditation", 1606 - Caravaggio.
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(...) Gostamos muito de estar em plena natureza, porque ela não tem opinião alguma sobre nós.
— Friedrich W. Nietzsche, no livro "Humano, Demasiado Humano". (Editora Cia das Letras; 1.ª edição [2000]).
Obra: "The Road in the Rye", 1866 - Ivan Shishkin.
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(...) O que me torna tão agradável a companhia do meu cão, é a transparência do seu ser. - O meu cão é transparente como o vidro.
— Arthur Schopenhauer, no livro "As Dores do Mundo". (Editora Edipro; 1.ª edição [2014]).
Obra: "Fidelity", 1869 - Briton Riviere.
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(...) E violento prazer tem fim violento,
E morre no esplendor, qual fogo e pólvora,
Consumido num beijo.
— William Shakespeare, no livro "Romeu e Julieta". (Ato II | Cena VI / Ed. Nova Fronteira; 1.ª edição [2011]).
Obra: "O beijo", 1892 - Henri de Toulouse-Lautrec.
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(...) Muitos trabalham, gemem o tempo todo, esgotam suas forças, fazem tudo que é possível, mas não conseguem apaziguar a fome.
— Raduan Nassar, no livro "Lavoura Arcaica". (Editora Cia das Letras; 3.ª edição [1989).
Obra: "Café", 1935 - Cândido Portinari.
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(...) Vivemos bem, com alegria, quando... amamos. Sim, quando amamos. É assim que é preciso viver. E é possível viver em toda parte e sempre...
— Liev Tolstoy, no livro "Contos Completos: O divino e o humano". (Editora Cosac Naify; 1.ª edição [2015]).
Obra: "The Kiss", 1897 - Edvard Munch.
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(...) Ninguém duvida da importância do vivido conscientemente. Então, por que duvidar da importância daquilo que se passa no inconsciente? Ele também é parte da nossa vida. Uma parte talvez até maior, mais perigosa ou útil que a nossa vida consciente.
— Carl G. Jung, no livro "Sonhos: a aplicação da análise dos sonhos". (Ed. Vozes. Trad. Gentil Avelino Titton; 1.ª edição [2021]).
Obra: "The Double Secret", 1927 - René Magritte.
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(...) Naquele instante eu também a amava e de maneira alguma a odiava, no entanto acontecia o que sempre acontece: a pessoa que a gente mais ama é a primeira que a gente ofende.
— Fiódor Dostoiévski, no livro "O Adolescente". (Terceira Parte; Cap. I / Editora 34 [Coleção Leste]; 1.ª edição [2015]).
Obra: "Couple On A Jetty" (?) - Quint Buchholz.
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[...] Amei-te, amo, em seu amor perco o posto,
o brio, o céu, a estima do mundo e de mim,
e não lastimo o preço que foi imposto.
— Lord Byron, no livro "Don Juan | Canto I: CXCIII". In: AGUSTINI, Lucas de Lacerda Zaparolli de. Don Juan de Lord Byron [Tradução Integral, Comentários e Notas]. Orientador John Milton. São Paulo, 2020.
Obra: "Women Embracing", 1915 - Egon Schiele.
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— Nelson Rodrigues, no livro "O Óbvio Ululante: Uma banana como merenda [15/12/1967]". (Ed. Companhia das Letras; 1.ª edição [1995]).
Foto: Nelson Rodrigues, meados de 1960. [Foto de Chico Nelson/Veja].
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Por: Etiene Bouças