Microcontos: Estante CXXVIII...

Foto: Ilustração

Nesta coluna, teremos sempre alguns pequenos textos conhecidos como microcontos. Parece simples compô-los, mas não o é. Para os compor, o autor deve dispor de uma boa ideia primária a ser desenvolvida, combinada com alguma habilidade para brincar com as palavras, tudo a se encaminhar para um final contraditório, nalguns casos, ou surpreendente, noutros. 


1260

Era amiga da Natureza. Romperam quando esta roubou o seu namorado. Como vingança jogou um caminhão de lixo na praia.


Autor: Gustavo do Carmo




O duelo


Disparei uma vez. Ouvi dois estampidos.
Vi cair morto o homem à minha frente.
E tudo foi escurecendo.
Pouco a pouco.


Autor: Marcos Mairton




Aviso


O professor avisou:

-“Por enquanto não há avisos. Quando houver aviso, eu aviso”.


Autora: Zi Carloni




529


Caiu na rede e não era peixe. Era apenas um nordestino depois de um dia de trabalho.


Autor: Magno Reis Andrade




546


Um homem quer contratar um mercenário. O alvo é a esposa do assassino, que está atrapalhando seus negócios. Apesar da proposta inusitada, ele resolve ouvir o homem. Ao chegar em casa, o mercenário conta a esposa o que aconteceu. E termina dizendo: “Então, a única questão que ainda está no ar agora é quanto é que você vai me pagar pra eu não te matar.”

Autor: Lucas Beça


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Geraldo Brandão


Também publicado em


Umas Linhas


Santa Isabel - São Paulo - Brasil


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