Projeto artístico reúne nomes e discute afetividade de mulheres negras

Cultura




A jornalista, atriz e performer Mônica Santana resolveu unir as práticas da comunicação com o teatro para criação do seu mais novo projeto artístico, intitulado Cartografando Afetos. A primeira ação pública do projeto será desenvolvida na quinta-feira (27), às 19h, no Espaço Cultural da Barroquinha. O encontro é aberto ao público e discute temas que atravessam as subjetividades como identidade de gênero, solidão, sororidade, feminismo negro e espiritualidade.

O bate papo Cartografando Afetos: mulheres negras e afetividades, reunindo nomes como a poetisa e Prof. da Universidade Federal da Bahia, Lívia Natália; a psicóloga e membro do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT da Bahia, Ariane Senna; a universitária e membro da Marcha do Empoderamento Crespo, Samira Soares; e a jornalista e idealizadora do Movimento Mais Amor Entre Nós, Sueide Kintê.

O projeto é realizado em parceria com a fotógrafa e videomaker Priscila Fulo. Juntas, as duas entrevistam mulheres negras sobre afetividade, subjetividade e como esses temas se tangenciam com preconceitos, violências, fortalecimento, espiritualidade e políticas.

As entrevistas resultarão num vídeo, que será lançado em agosto deste ano e também darão subsídios para construção da dramaturgia do novo espetáculo da artista.

Mônica Santana é vencedora do Prêmio Braskem de Teatro 2016 na categoria Revelação, pela criação do espetáculo Isto Não É Uma Mulata, que vem se destacando entre festivais nacionais, além de garantir a inclusão da artista na Lista das Mulheres Inspiradoras de 2016 pela Ong Think Olga, bem como nos destaques do ativismo negro baiano pelo Correio Nagô e identificada entre as 25 Mulheres Negras Mais Influentes da Web Brasileira de 2015, pelo Blogueiras Negras.

O projeto Cartografando Afetos, Negro Amor conta com a realização da Giro Produções Culturais, com apoio financeiro do Governo do Estado através do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, das secretarias da Fazenda e de Cultura. Cartografias foi contemplado no Edital Setorial de Culturas Identitárias 2016 com apoio do Centro de Culturas Populares e Identitárias – CCPI/SecultBA.

Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais.

SERVIÇO
Bate papo Cartografando Afetos: mulheres negras e afetividades
Data: No dia 27 de abril, quinta-feira, às 19h
Local: Espaço Cultural da Barroquinha
Entrada franca