Dezesseis candidatos a vereador foram assassinados no Rio de Janeiro durante a campanha eleitoral no Rio de Janeiro. A diretora-geral do Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-RJ), Adriana Brandão, diz que é possível que o rosto e o nome de alguns deles ainda estejam nas urnas no domingo (2), mas que se isso ocorrer os votos serão anulados.
O caso mais recente ocorreu nesta segunda-feira (26), com a morte candidato a vereador e presidente da Portela, Marcos Vieira Souza, conhecido como Falcon. Morto com vários tiros de fuzil, a Polícia Civil do Rio disse se tratar de execução.
Adriana Brandão adiantou que o presidente do TRE-RJ, desembargador Antônio Jayme Boente, está acompanhando de perto a atuação das autoridades de segurança nos locais de votação considerados mais perigosos para os eleitores, devido a conflitos envolvendo milícias e traficantes.
O Rio de Janeiro é o único estado da região Sudeste que vai receber reforço federal de segurança na eleição. O estado vai contar com 6,5 mil militares em 11 municípios: a capital, Belford Roxo, Magé, Campos dos Goytacazes, São Gonçalo, Macaé, Queimados, Japeri, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Duque de Caxias.
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