Defesa diz que Lula e família foram submetidos a 'ilegal devassa' por Moro
Advogado do ex-presidente afirma que MPF não conseguiu localizar qualquer elemento concreto que pudesse embasar uma acusação em relação ao sítio de Atibaia |
De acordo com ele, o Ministério Público Federal (MPF) recebeu toda a documentação relativa à compra do sítio Santa Bárbara, inclusive com a origem dos recursos utilizados.
"O MPF tem conhecimento, em virtude de provas documentais, de que: (i) o sítio foi comprado com recursos provenientes de Jacó Bittar e de seu sócio Jonas Suassuna; (ii) que Fernando Bittar e Jonas Suassuna custearam, com seu próprio patrimônio, reformas e melhorias no imóvel; (iii) que Fernando Bittar e sua família frequentaram o sítio com a mesma intensidade dos membros da família do ex-Presidente Lula, estes últimos na condição de convidados", afirmou.
Zanin disse também que Lula e seus familiares foram vítimas de uma "ilegal devassa por decisões de Sérgio Moro, a pedido do MPF", e que nenhum elemento concreto foi localizado para embasar uma acusação, seja em relação à propriedade do imóvel, seja em relação às reformas.
"Lula também prestou diversos depoimentos ao MPF e à Polícia Federal, nos quais demonstrou que não é proprietário direto ou indireto de imóveis situados em Atibaia (SP) ou no Guarujá (SP)", enfatizou o advogado.
POR NOTÍCIAS AO MINUTO