Refugiados que atravessaram a Hungria e Áustria se alojam em centro na AlemanhaEPA/Sven Hoppe/Agência Brasil/Direitos Reservados |
"Não tenho dúvidas sobre esse número, talvez até mais", acrescentou o líder social-democrata, no momento em que a Alemanha se prepara para receber 800 mil refugiados este ano, quatro vezes mais do que no ano anterior.
Para Sigmar Gabriel, o país não pode "aceitar, por ano, perto de 1 milhão de pessoas e fazer uma integração sem problemas".
O vice-chanceler disse que os outros países da União Europeia (UE) também devem aceitar a sua cota de refugiados, já que milhares de pessoas continuam a fugir da guerra e da pobreza no Oriente Médio e na África, procurando refúgio entre os 28 Estados-Membros.
A Alemanha poderá continuar aceitando "uma cota desproporcional" entre os países da UE "por ser, sem dúvida, um país economicamente forte", acrescentou Gabriel.
O vice-chanceler alemão disse que considera inaceitável que a UE continue a contar apenas com alguns países, como a Áustria, a Alemanha e a Suécia, para receber maior número de refugiados. "É por isso que a política europeia precisa mudar", afirmou.