Brasil reitera indignação com sequestro de estudantes nigerianas há um ano

Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli

No aniversário de um ano do sequestro de 276 alunas de uma escola de Chibok, no Norte da Nigéria, o governo brasileiro condenou hoje (14) o crime, praticado pelo grupo terrorista Boko Haram, e se solidarizou com os familiares das vítimas. Em janeiro, o  Ministério das Relações Exteriores já havia divulgado nota condenando os ataques do Boko Haram na Nigéria.

O caso do sequestro ganhou grande destaque na imprensa internacional e conseguiu o apoio de várias personalidades, como a primeira-dama Michelle Obama, que participou da campanha Bring Back our Girls (Tragam de volta nossas meninas) nas redes sociais.

“No dia em que se completa um ano do sequestro das estudantes em Chibok, no Norte da Nigéria, o governo brasileiro reitera sua indignação diante do ato criminoso perpetrado pelo Boko Haram, e sua condenação aos repetidos ataques daquele grupo contra populações civis, em especial grupos mais vulneráveis, como mulheres e crianças”, divulgou o Itamaraty, por meio de nota.

O governo informou que também se solidariza com o povo e o governo nigerianos, mantendo a esperança de que o empenho das autoridades permita o retorno seguro das estudantes aos seus lares. “A prolongada falta de informações sobre o paradeiro das estudantes, em sua maioria jovens entre 15 e 17 anos, é motivo de permanente preocupação por parte do governo brasileiro, que compartilha a angústia vivida pelos familiares das jovens sequestradas”, diz a nota.

Segundo um relatório divulgado hoje pela Anistia Internacional, o grupo terrorista nigeriano Boko Haram sequestrou pelo menos 2 mil mulheres, adolescentes e meninas na Nigéria desde o início de 2014. Das 276 alunas de Chibok sequestradas, 219 continuam desaparecidas.

- Assuntos: Boko Haran, Itamaraty, terrorismo, sequestro de estudantes, Nigéria, Anistia Internacional