| Foto: Verdade na Prática |
Não sou poeta, definitivamente não, sou apenas aquele que no meio do caminho viu uma pedra, da qual falou o poeta.
Me disseram que a minha poesia é repetitiva, que posso fazer, sou o mesmo toda manhã.
Poetizo sobre coisas do dia a dia, as palavras rebuscadas deixo para meu ofício filosófico, na poesia quero o coração e não a mente.
Há poesias que o poeta não concebe para si mesmo, mas as minhas têm um gostinho de mim, as minhas são agridoce, algumas amargas e outras doce como mel.
Poesia é uma semente que cresce rápido, tão logo eu a encontro em mim, procuro enterra-la, mas logo germina e vai crescendo até se tornar uma árvore florida e todos à vêem.
A poesia não nasce na ponta do lápis, nasce no coração, e acredite, a maioria delas nunca serão escritas.
Dizer que estudei quatro anos e me tornei poeta soa tão ridículo quanto, estudei quatro anos para ser seu amante. Estuda-se a letra, pois sentimento é vida inculta.
Muitos não gostam de ler poesia, é óbvio que não, poesia se cheira, se contempla, se sente, pois ela é quase um ser vivo que nos toca a alma.
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Tambem publicado em:
Cascais - Lisboa - Portugal
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Geraldo Brandão
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