Depois de iniciados os testes de três candidatas a vacinas produzidas uma, pela universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, outra pela Sinovac Biotech e a terceira pela Pfizer em parceria com a BioNTech que já estão na Fase 3 das pesquisas, mais duas outras deverão realizar teste tambem no Brasil.Ambas em convênio com o Governo do Paraná.
Nesta quarta-feira dia 29 de julho, o Governo do Estado assinou contrato com o Instituto Paranaense que conduzirá os trabalhos e a empresa farmacêutica chinesa Sinopharm e esperam dentro de 15 dias dar entrada no pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A empresa Sinopharm, declarou que a vacina poderá estar pronta para aplicação na população até o final deste ano.
Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) afirmou em entrevista a Reuters que, "O protocolo de validação em desenvolvimento irá definir o número mínimo de pessoas que participarão dos testes. E, possivelmente, os profissionais da saúde, por estarem na linha de frente do enfrentamento da pandemia, devem ser aqueles testados inicialmente."
Nesse contrato entre a Sinopharm e o governo do Paraná está prevista a transferência da tecnologia para que a mesma seja produzida no Brasil caso venha a ser aprovada para ser aplicada na população.
Já vem sendo testada na fase 3 de testes clínicos nos Emirados Árabes Unidos, em aproximadamente 15 mil voluntários.
A quinta candidata a vacina contra o Covid-19 é a que vem sendo desenvolvida na Rússia.
O governo do Paraná informou em nota que, "O Paraná também pode se tornar parceiro da Rússia na produção da vacina contra o novo coronavírus que está em fase final de testes naquele país. O assunto deve ser tratado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nos próximos dias com o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov."
Geraldo Brandão
