BAHIA: Empregabilidade não é maior porque empresas não encontram pessoas capacitadas

No estado, onde o setor industrial responde por aproximadamente 22% do Produto Interno Bruto, o PIB do estado, especialistas ressaltam que, boa parte das vagas de emprego não são preenchidas por falta de capacitação em áreas técnicas


A era da tecnologia avança a cada dia e as atividades ligadas ao setor industrial vêm crescendo junto. Para acompanhar esse ritmo, as empresas precisam contratar pessoas capacitadas para atuar, principalmente, nas áreas técnicas.
E para quem tem dúvida se optar por um curso técnico ou de educação profissional é uma boa ideia, uma pesquisa feita pela PUC-Rio revela que, entre duas pessoas com o mesmo grau de escolaridade, a que escolhe fazer uma especialização nesse formato de ensino, tem mais de 21% a mais de renda.
Na Bahia, por exemplo, onde o setor industrial responde por aproximadamente 22% do Produto Interno Bruto, o PIB do estado, especialistas ressaltam que, boa parte das vagas de emprego não são preenchidas por falta de capacitação em áreas técnicas.
A gerente de Educação Profissional do SENAI da Bahia, Patrícia Evangelista, afirma que, um dos motivos dessa falta de preparo parte da pouca evolução que o modelo de educação sofreu ao longo do tempo.

“Muitas vezes você olha uma sala de aula hoje, e se você tirar um retrato de uma sala do século XIX, vai ver que são muito parecidas.O caminho que as escolas devem seguir é colocar o aluno nessa condição mais protagonista, utilizando metodologias ativas de ensino, novos recursos tecnológicos.”
Quando o assunto é a empregabilidade, a Bahia apresenta bons resultados nos setores ligados à indústria. A maioria deles mais contratou do que demitiu no mês de julho deste ano. Situação que, segundo o gerente-executivo de Estudos e Prospectiva da CNI, Márcio Guerra, poderia ser melhor se a Educação Básica no Brasil preparasse melhor o jovem para o mercado de trabalho.
“Para termos uma ideia, de dez jovens que terminam o ensino médio, apenas um sabe o básico de matemática. Em português é um pouquinho diferente, é um pouco melhor, mas os resultados são muito ruins. Isso compromete muito esse jovem que chega no mercado de trabalho, então isso dificulta muito.”
De acordo com pesquisa da CNI, o Brasil conseguiu expandir o acesso ao Ensino Fundamental a quase todas as crianças e adolescentes em 2015. No mesmo ano, cerca de 1,5 milhão de jovens com idade entre 15 e 17 anos deveriam estar cursando essa etapa da formação educacional, mas estavam fora da escola.

Reportagem, Marquezan Araújo

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