Foto: Verdade na Prática |
Alentejo
Alentejo, terra de poetas,
Terra igual neste mundo não há.
Tua terra seca e dura é o sinônimo mais perfeito da vida humana.
O que é a vida se não sequidão e ainda beleza?
Uma harmonia entre lágrimas e riso?
Alentejo, terra do meu descanso,
Silencioso e sereno, como se a vida aqui tivesse encontrado a forma de parar o tempo.
Quase nada acontece entre o nascer e o pôr do sol,
Nesta terra onde não há pressa o tempo passa conforme vamos vivendo.
Alentejo, adiante de mim vejo uma árvore ressequida, vegetação rasteira, cactos, sobreiros,
E do outro lado vejo vinhas à perder de vista, oliveiras centenárias, flores e árvores frutíferas.
Que harmonia! Tanta terra, tanta água. Meu Deus que coisa linda!
Alentejo, que seria da minha vida neste país sem os dias em que descansei de corpo e alma em ti?
Muitos dos teus filhos te deixaram por razões mais diversas,
Contudo, por amor, sempre retornarei a ti.
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Tambem publicado em:
Cascais - Lisboa - Portugal
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Geraldo Brandão
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