Há 27 anos, morria o artista que foi um dos fundadores do Novo Realismo Europeu
Em 30 de agosto de 1991, morre o pintor e escultor suíço Jean Tinguely, um dos fundadores do Novo Realismo – técnica que aproveita e recicla materiais do cotidiano transformando-os em obras de arte.
Os trabalhos desse artista “inauguram” uma nova corrente de representação que ficou conhecida como arte cinética – onde há uma real introdução de movimento nas obras –, e que se tornou cada vez mais frequente a partir da década de 1950.
A obra de Jean Tinguely é uma arte de protesto que nasceu para chocar a sociedade burguesa. Traz uma estética e um conceito próximo ao dadaísmo – movimento artístico moldado na desconstrução da arte tradicional, tendo como proposta a ideia da desordem, do acaso e do caos.
As esculturas têm funções e formas diversas e, de certa maneira, exaltam a ciência e o progresso tecnológico que marcou o pós-guerra. Mas ainda assim são consideradas por especialistas máquinas satíricas, com movimentos descoordenados.
Uma obra que ilustra a proposta de Jean é a escultura que apresentou no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, que teve a função de se autodestruir.
Outra obra cinética famosa e que também é assinada por ele é “A Dança Macabra”, exposta no Museu Tinguely. No local, uma exposição permanente, onde estão obras, documentos relacionados à vida e ao trabalho do artista, fotografias e várias esculturas de arte cinética.
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