EUA, Coreia do Sul e Japão discutem resposta a teste nuclear norte-coreano

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto


Representantes dos governos do Japão, Estados Unidos e Coreia do Sul vão se reunir no próximo sábado (16), em Tóquio, no Japão, para coordenar uma resposta ao teste nuclear norte-coreano, informou hoje (12) o ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Fumio Kishida.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Akitaka Saiki, o subsecretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, Lim Sung-nam, vão se reunir para “demonstrar a estreita cooperação entre os três países para lidar com a Coreia do Norte”, disse Fumio Kishida.

Japão, Estados Unidos e Coréia do Sul querem estreitar sua colaboração em matéria de defesa e segurança, após a tensão gerada na península coreana pelo quarto teste nuclear do regime de Pyongyang.

Antes do encontro de sábado, representantes para a desnuclearização da península coreana dos três países vão se reunir amanhã (13) em Seul para tratar do assunto.

Na capital sul-coreana, as três potências vão discutir eventuais medidas, incluindo uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, em resposta ao teste nuclear norte-coreano.

O chefe da diplomacia do Japão elogiou os Estados Unidos, por sobrevoarem a península coreana no domingo (10), com um bombardeiro estratégico de longo alcance.

O destacamento do bombardeiro “reflete o firme compromisso dos Estados Unidos em cumprir seu papel pela paz e estabilidade na região”, disse o ministro, em declarações reproduzidas pela agência Kyodo.

O teste nuclear subterrâneo anunciado na semana passada por Pyongyang agravou o clima de tensão na península coreana, desencadeando protesto quase unânime da comunidade internacional e levou o Conselho de Segurança da ONU a considerar novas e mais duras sanções contra a Coreia do Norte.

O regime norte-coreano, liderado por Kim Jong-un, garantiu ter detonado, pela primeira vez, uma bomba de hidrogênio, apesar de muitos especialistas sustentarem que provavelmente explodiu uma bomba H.