Foto: Verdade na Prática |
A chuva que não veio
Já há algum tempo que não chove,
A terra secou, o ar poluiu-se, a flor murchou.
O ar pesado, meu peito cansado, meus olhos molhados.
Meu Deus, o que foi que me deu?
O efémero não me atrai,
A vaidade me aborrece,
As falas vazias não me convidam,
Na sala sozinho, meu esconderijo.
Quando eu ando escuto o arrastar dos meus passos,
Mas ainda oiço o cantar dos chora-chuva,
Dizem que o cantar destes seres anunciam a chuva,
Que ela venha meu coração regar.
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Tambem publicado em:
Cascais - Lisboa - Portugal
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Geraldo Brandão
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