Palácio do Planalto: divulgação
Como aconteceu em 2019, não teremos o horário de verão no Brasil em 2020.
Em abril de 2019, o presidente Jair Bolsonaro, por decreto, cancelou o horário de verão baseado em estudos do Ministério de Minas e Energia (MME) que apontou que, "Com o fim da mudança temporária do horário o consumidor teria uma economia de apenas R$ 100 milhões."
A nota emitida pelo Ministério das Minas e Energia (MME) explicava que, "Nos últimos anos, com as mudanças no hábito de consumo da população e a intensificação do uso do ar condicionado, o período de maior consumo diário de energia elétrica foi deslocado para o período da tarde, quando o horário de verão não tinha influência. Como a luz traz consigo o calor, o horário de verão também passou a produzir um efeito de aumento de consumo em determinados horários, que já superavam seus benefícios."
Com isso, a mudança do horário oficial do país perdeu eficiência como ferramenta para conter o alto consumo de energia causado pelo calor excessivo.
Como a redução da economia começou a ser percebida e questionada já em 2017, quando foi registrada uma queda de consumo apenas de 2.185 megawatts, que em real equivalia a cerca de R$ 145 milhões, comparada com o ano de 2013, onde a economia havia sido de R$ 405 milhões, voltando a cair em 2016 para R$ 159,5 milhões, queda equivalente a 60%.
Em 2020, a situação não é diferente, o que levou a decisão de manter o país sem o horário de verão, adorado por muitos e detestado por outras milhares de pessoas.
Geraldo Brandão