Covid-19: Como fica a teoria da imunidade de rebanho em Manaus?

Foto: ilustração
Segundo pesquisadores, a tendência em áreas do mundo onde grande parte da população já contraiu a doença, ficando assim imunizada, a propagação da mesma se torna menos provável de acontecer.
Na cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas,
com a queda drástica de mortes e de casos novos do Covid-19 indicava que havia ocorrido a imunidade coletiva, o que levou pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) a se debruçar em estudos a respeito embora eles próprios também acreditem que "os anticorpos da doença após a infecção não duraram mais do que alguns meses."

Diante desse fato da tendência de redução de casos novos e de falecimentos, tudo indicando que a região seria um dos primeiros lugares do mundo a ter alcançado essa chamada "imunidade de rebanho", houve a retomada das atividades normais.

Na realidade, em nenhum momento foram tomadas medidas  de isolamento social não havendo o fechamento de atividades não essenciais e grande parte da população ignorou as orientações de quarentena.

Quando a partir do mês de junho, os falecimentos tiveram uma queda grande e inesperada, os especialistas em saúde pública passaram então a acreditar que se tantos moradores tinham pegado o coronavirus não haveria mais ninguém para ser infectado.

No entanto, agora os números de novos casos voltaram a crescer. As autoridades alertaram os moradores de Manaus que, "O risco de uma segunda onda de contágio devido à ausência do uso de máscaras, bares lotados, festas, praias lotadas em rios de Manaus onde as festas rave eram realizadas, estavam colocando todos em risco."
 
Na sexta-feira dia 25 de setembro, o governo decidiu proibir festas e reuniões de pessoas pelo prazo de 30 dias, os restaurantes e centros de compras tiveram seus horários reduzidos, foram fechados bares e praias em rios também visando conter a nova onda da pandemia.

Esses novos casos estão reaparecendo principalmente nos jovens que, como são mais saudáveis têm sintomas leves porem, as pessoas idosas precisam ser hospitalizadas.

Com informações da Agência Reuters.

Geraldo Brandão