Israel, como outros países, retoma o isolamento social devido ao segundo ciclo da pandemia do Covid-19.

Foto: divulgação
Exatamente no período das festas judaicas, como a de Rosh Hashanah que é o Ano Novo judaico que ocorre neste fim de semana, Yom Kippur que é o Dia do Perdão e Sucot sempre celebrado por volta de 10 de outubro o governo determinou um novo confinamento geral.
A população de Israel, que hoje é o país com maior índice de contágio do Coronavirus nas últimas semanas, teve que voltar a se confinar, sendo promovido o isolamento social nesta sexta-feira dia 18 de setembro.

Durante o primeiro surto da pandemia, Israel foi considerado o país exemplo na gestão sanitária para a prevenção e combate ao vírus.

Após estar com a situação sob controle, reativando a economia, os casos voltaram a ser registrados e no período de quinta-feira (17) a sexta-feira (18), o Ministério da Saúde daquele país registrou 5.238 novos casos, algo inédito.

Benjamin Netanyahu,
primeiro-ministro de Israel declarou que, "O sistema de saúde levantou a bandeira vermelha." Esse novo confinamento começou nesta sexta-feira às 14 horas (8 horas de Brasília) e deverá se estender a princípio, durante as próximas três semanas.

Continuando em seu pronunciamento, Netanyahu disse, "Fizmos tudo para tentar encontrar um equilíbrio entre as necessidades de saúde e as necessidades econômicas, mas estamos testemunhando um aumento preocupante de infecções e de casos graves nos últimos dois dias."

Esse novo isolamento, devido principalmente por ocorrer no período das festas judaicas assim como, a rejeição da população pelo retorno ao confinamento, têm ocorrido diversos protestos e manifestações contra essas medidas, levando alguns especialistas a acharem que os cidadãos não irão cumprir as determinações como fez na primeira leva da pandemia, o que foi fundamental para o combate do Covid-19 naquele período.

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Geraldo Brandão
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