Confira as principais datas da semana entre 24 e 30 de agosto
Foto: Tânia Rêgo |
Iniciamos esta semana falando sobre o Dia Internacional da Igualdade Feminina, celebrado em 26 de agosto. A data marca a aprovação da 19ª emenda à Constituição dos Estados Unidos, que garantiu às mulheres o direito de votar. No ano passado, o Relatório Global de Desigualdade de Gênero do Fórum Econômico Mundial analisou 146 países em pontos como participação econômica e oportunidade, educação, saúde, sobrevivência e empoderamento político. A conclusão é preocupante. Serão necessários 130 anos para que se alcance a paridade de gênero no mundo, como destacou o programa Viva Maria, da Rádio Nacional. No Brasil, a conclusão é de que o cenário melhorou para as mulheres, mas ainda há muita desigualdade, como mostra esta reportagem da Agência Brasil. No ano passado, a Radioagência Nacional destacou que elas ainda ganham 20,7% a menos do que os homens no mercado de trabalho. Em cargos de liderança, a diferença sobe para 26,8%, como mostrou esta reportagem do Repórter Brasil, da TV Brasil.


Ainda abordando os direitos femininos, 29 de agosto é o Dia da Visibilidade Lésbica. A efeméride faz referência ao 1º Seminário Nacional de Lésbicas, realizado nesta data em 1996, no Rio de Janeiro. Nos últimos anos, a legislação brasileira avançou para garantir uma série de garantias a essa parcela da população, mas ainda há uma sistemática tendência de violação de direitos, como noticiou a Agência Gov, em 2023. Pode parecer absurdo, mas até mesmo uma ida ao ginecologista pode ser algo traumático, já que uma a cada quatro mulheres lésbicas sofrem algum tipo de violência psicológica ou não têm atendimento adequado nos consultórios, como destacou a Agência Brasil e o Repórter Brasil, da TV Brasil, também em 2023. Para celebrar o Dia da Visibilidade Lésbica, em 2024 o Viva Maria, da Rádio Nacional, entrevistou a professora e militante Rebecca Religare sobre a luta por equidade de gênero.
Saúde
O ato de fumar tem relação com mais de 60 problemas de saúde, entre eles vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório e cardiovasculares. Por ano, oito milhões de pessoas morrem por causa do tabaco, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, reforça a importância do controle desse hábito para a boa saúde. Os cigarros eletrônicos, com a falsa ideia de serem “menos prejudiciais”, tem atraído sobretudo a população jovem e, por isso, têm sido alvo das campanhas de conscientização, como destacou a Radioagência Nacional, em 2022, a Agência Brasil (2024), e o Repórter Brasil, da TV Brasil (2023). A Rádio Nacional aproveitou a efeméride para abordar os males do tabaco para quem o consome diretamente, no programa Revista Brasil, e para os fumantes passivos, no Tarde Nacional.
O Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla é celebrado em 30 de agosto. A data tem o objetivo de informar e conscientizar a população sobre esta enfermidade. A esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune que afeta o sistema nervoso central. Afeta geralmente pessoas entre 20 e 40 anos, especialmente mulheres. Os veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) aproveitaram a efeméride em várias ocasiões para explicar os sintomas, a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. É o caso desta reportagem da Radioagência Nacional, veiculada em 2021, desta da Agência Brasil, de 2024, desta edição do Nacional Jovem, da Rádio Nacional, veiculada em 2023, e do Repórter Brasil, da TV Brasil, de 2022.
Comunicação
O Repórter Esso foi o primeiro noticiário radiofônico diário do Brasil. O programa foi ao ar pela primeira vez em 28 de agosto de 1941, trazendo notícias sobre a Segunda Guerra Mundial. Nos 27 anos de sua existência, virou sinônimo de credibilidade e definiu os padrões para o gênero. O Repórter Esso era um produto de comunicação da Standart Oil Company of Brazil, gigante do petróleo estadunidense que dá nome ao radiojornal, e era veiculado em 15 países. No Brasil, ganhou notoriedade sendo transmitido pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, emissora hoje integrante da Empresa Brasil de Comunicação. Os veículos da EBC deram destaque à história do programa em 2022, quando o rádio no Brasil completou 100 anos, como nesta reportagem da Agência Brasil, nesta da Radioagência Nacional, e nas edições do É Tudo Brasil e Revista Rio, da Rádio Nacional. A TV Brasil também relembrou o Repórter Esso nesta edição do Fique Ligado, de 2018, e neste especial exibido em 2021.
A Rádio Nacional FM de Brasília, um dos veículos da EBC, faz aniversário nesta semana. No dia 29 de agosto completa 49 anos. Ela foi a primeira emissora a operar na frequência FM na capital federal, iniciando suas atividades em 1976. Desde a sua criação, a Rádio Nacional FM é sinônimo de música brasileira de qualidade, com foco na MPB tradicional e contemporânea, e também música instrumental. Para além da parte cultural, oferece ao ouvinte notícias de credibilidade do Brasil e do mundo, com três edições diárias do jornal Repórter Nacional. A importância da Nacional FM de Brasília já foi destacada pelo Repórter Brasil, da TV Brasil, em 2016, pela Agência Brasil (2021), e pela Radioagência Nacional (2023).
Busca pela paz
Desde julho de 1945 já foram realizados mais de 2 mil testes de armas nucleares no planeta. Cada evento desse tipo libera uma carga de radioatividade que afeta o solo, os mares, a biodiversidade e a vida humana. Como parte dos esforços para evitar novos testes, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Mundial Contra Testes Nucleares, fixado em 29 de agosto. A efeméride foi destaque da Agência Brasil, neste texto publicado em 2017. Já esta reportagem da Radioagência Nacional mostra que, desde 1957, cientistas já pediam um acordo que colocasse fim aos testes nucleares.
Finalizamos relembrando a missionário Agnes Agonxha Bojaxhiu, mais conhecida como Madre Teresa de Calcutá. Ela nasceu há 115 anos, no dia 26 de agosto de 1910. A religiosa de origem albanesa fundou na Índia a congregação "Missionárias da Caridade", e seu trabalho humanitário e serviço aos necessitados lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz de 1979. Sua trajetória foi relembrada no História Hoje, da Rede Nacional, em edição de 2014. Madre Tereza foi canonizada pelo Vaticano 17 anos após sua morte, em 2016, como noticiou a Agência Brasil e a TV Brasil no Repórter Brasil e no Repórter Brasil Tarde.