Foto: Verdade na Prática |
Beija-flor
Com suas asas velozes,
Suspenso por sua agilidade e leveza,
Paralisado como que com asas invisíveis,
Jaz o beija-flor.
Seu bico comprido
Penetra no mais profundo da
Adocicada flor,
Extraindo dela o néctar que lhe garante a beleza e vigor.
Oh pássaro pequeno,
Ao passado me fizeste voltar,
Quando meu saudoso pai com
Água doce em flores de plástico buscava te encantar.
Quase uma dezena de flores açucaradas,
Na longa varanda penduradas aguardam a tua chegada.
Meus olhos de menino encantado com a tua beleza,
Sonhava em um dia poder voar com a tua leveza.
Foi-se o beija-flor que por anos meu pai alimentou,
Foi-se a varanda onde um dia este menino sonhou,
Resta apenas a saudade das flores de plástico,
Que com carinho meu pai as pendurou.
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Tambem publicado em:
Cascais - Lisboa - Portugal
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Geraldo Brandão
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