Foto: Verdade na Prática |
A poesia é autónoma
A poesia é autónoma do eros,
É possível poetizar sobre a beleza de uma flor sem a necessidade de uma amante.
A poesia é autónoma e por isto é a única forma de experimentar o ágape na sua plenitude,
É possível poetizar sobre o amor sem a necessidade de um objeto a ser amado.
A poesia é autónoma do filia,
É possível poetizar com ternura e afeição sobre um transeunte desconhecido que desaparecerá na esquina seguinte.
A poesia é autónoma de storge,
É possível poetizar sem laços de pertença a um ou a outro, mas livre para amar humanidade como a um todo.
A poesia é autónoma inclusive do poeta, ele se vai e ela fica, ou ele fica e ela se vai. Numa autonomia completa, linda, mística que só quem ama poesia é capaz de compreender.
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Tambem publicado em:
Cascais - Lisboa - Portugal
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Geraldo Brandão
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