Foto: Verdade na Prática |
Sou imaginável (ou somos)
Quisera ser tão romântico o quanto imaginam que sou,
Quisera ser tão viril o quanto julgam-me,
Quisera ser tão amante o quanto suspeitam de mim,
Quisera ser tão boêmio o quanto presumem que sou.
Sou rude,
Sou débil,
Sou solitário,
Sou enclausurado em minha própria sacristia.
Quisera ser amigo o quanto imaginam que sou,
Quisera ser desejável o quanto desejam-me,
Quisera ser audacioso o quanto superestimam minha audácia,
Quisera ser repugnante o quanto dizem que sou.
Sou egotista,
Sou desprezível,
Sou recatado,
Sou homem em sua plenitude.
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Tambem publicado em:
Cascais - Lisboa - Portugal
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Geraldo Brandão
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