Leitura e reflexão: O belo, a harmonia e o contributo.

Foto: Verdade na Prática 

O belo, a harmonia e o contributo 

Nossa geração perdeu quase que completamente o sentido daquilo que vem a ser arte. Hoje tudo que alguém faz, se assim desejar pode chamar arte.

Em termos mais concretos a arte perdeu três de suas marcas fundamentais: o belo, a harmonia, o contributo. Estes três elementos são, ao meu ver, fundamentais para designar o que é e o que não é artístico. O belo – Não basta ser uma mistura de cores numa tela para ser arte, é preciso beleza. Aquilo que chamamos de liberdade artística tornou-se libertinagem artística. Quando olhamos a pintura de Leonardo da Vinci sobre a Última Ceia, encontramos na pintura uma série de erros, bíblicos, culturais e históricos, contudo a pintura não perdeu a sua beleza. Leonardo usou sua liberdade para pintar algo lindíssimo e que encanta milhões de pessoas em todo o mundo. O que há nesta pintura? O belo! A harmonia – Nos nossos dias qualquer tipo de som é considerado arte. A base desta ideia é a mesma liberdade artística. Não é apenas a música, mas a letra também foi deturpada. Não consigo compreender o que pode levar uma jovem à uma festa onde ela simulará através da dança uma relação sexual e onde será chamada dentre outras coisas de cachorra. Isto não é arte, isto é uma agressão ao pudor e aos bons costumes. A poesia desapareceu da letra das músicas, dando espaço a repetições vagas e pobres. Mesmo na igreja, a música está cada vez mais empobrecida. Canta-se muito, diz-se pouco e errado. O contributo – Chamo de contributo aquilo que a arte traz de contribuição para que a humanidade seja melhor. Há elevação de valores? Há propagação da paz? Há desenvolvimento humano? Há alguma contribuição positiva? O que vemos hoje é justamente o contrário, uma arte que não eleva, mas rebaixa a humanidade. Não creio que tudo está perdido, mas é de suma importância que possamos reencontrar os trilhos certos, ou caso contrário, assim como Pompeia, seremos destruídos, não por um vulcão mas por nós mesmos.


Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco



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Cascais - Lisboa - Portugal

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Geraldo Brandão

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