Leitura e reflexão: Teus ventos.

Foto: Verdade na Prática

Teus ventos

 Vieste nos ventos do destino,

Como o vento que sopra e não sabermos de onde vem e nem para onde vai,

Assim chegaste ao ao meu porto seguro
Fazendo com que as águas da paixão batesse com violência sobre meu frágil farol.

Estremeci de medo,
Medo da tua beleza e encantamento.
Os ventos trouxeram o cheiro do teu perfume e o teu corpo de mulher.
Um perfume místico, envolvente, irresistível e encantador.

Teu corpo de mulher encantou-me,
Tal como os cantos das filhas de Aqueloo encantavam os indefesos navegantes.
Dirigi-me como uma presa fácil em direção às rochas da tua habitação
E submergi nas águas da tua paixão.

Já não me reconheço mais,
Sou presa e predador.
O que nos envolve é paixão e loucura
E vivo como quem não quer a sanidade.


Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco



Tambem publicado em:

Verdade na Prática 

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Cascais - Lisboa - Portugal

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Geraldo Brandão

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