O homem decidiu traçar a sua origem o mais longe possível. Neste equívoco traçou a sua origem como um evento ocorrido milhões e milhões de anos atrás e ainda, a vida originou-se por acaso e de forma diferente da sua forma atual e com propriedades distintas. Este é um meio de estabelecer uma espécie de passado livre, não atribuído a um Criador, a quem haveremos de dar contas.
Foi igualmente apagada a compreensão do pecado original, de modo que não temos que trazer qualquer culpa conosco em nossa existência. Por outro lado, o homem fez desaparecer o seu destino final dos horizontes, de forma que ele não precisa de levar a responsabilidade de um dia comparecer diante do seu Criador, a quem deverá dar contas de todas as suas obras.
Sem passado e sem destino definidos, o homem tornou-se uma corda solta no universo, sem qualquer vínculo que o prenda ao passado ou ao futuro. E assim os seres humanos estruturam suas vidas como se fossem viver na terra para todo o sempre, de forma que o acúmulo, a desonestidade, a injustiça e a mentira tornaram-se meios de subsistência, sem se darem conta de que isto é igualmente um equívoco.
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Tambem publicado em:
Cascais - Lisboa - Portugal
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Geraldo Brandão
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