DIVERSÃO EM PAUTA: “A Esposa” chega às telonas com fortes críticas ao machismo nesta quinta (10)

No elenco, Gleen Close e Jonathan Pryce contracenam em uma viagem a Estocolmo

A partir do dia 10 de janeiro, os cinemas brasileiros vão receber o filme “A Esposa” na programação. Glenn Close, de 101 Dálmatas, e Jonathan Pryce, de Game of Thrones, contracenam como Joan e Joseph, um casal que já estão juntos há mais de quarenta anos. Eles têm dois filhos e vivem uma vida confortável e feliz.
Isso até que Jonathan recebe uma ligação informando que ele receberá o Prêmio Nobel de Literatura, em Estocolmo. Eles fazem uma viagem em família para o país e Joan começa a questionar as decisões que ela tomou durante a juventude. Em relação à família, carreira e os sonhos que ela tinha quando era mais jovem.
A trama constrói uma narrativa de crítica ao machismo de forma muito explícita. É interessante acompanhar a relação de Joan entre uma cena de flashback e os tempos atuais. Mostra como a personagem chegou ao ponto de repensar se as atitudes que tomou no passado foram realmente corretas para suas realizações familiares e profissionais.
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Mas é interessante como, diante de todas essas dúvidas, permanece fiel às suas escolhas. Ela mostra ser forte e ter facilidade em se desviar desses pensamentos e da vontade de desistir.
A direção de Björn Runge e o roteiro de Jane Anderson deram vida ao livro de Meg Wolitzer. A adaptação percorre um caminho cativante e traz informações ao público de forma gradativa. A mensagem não é simplesmente jogada no colo do espectador no início do filme ou como uma bomba ao fim. Ela é construída aos poucos e isso faz o longa ser muito mais atrativo. “A Esposa” estará em cartaz a partir do dia 10 de janeiro nos cinemas.

Reportagem, Sara Rodrigues

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