BNDES aprova novas condições para reconstrução do Museu Nacional


Foto: Agência Brasil

No total, serão repassados R$ 21,7 milhões, em recursos não reembolsáveis

A Diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou uma alteração de finalidade no contrato de financiamento para apoio ao Museu Nacional, assinado em junho de 2018. O valor total da operação é de R$ 21 milhões e 700 mil, em recursos não reembolsáveis. Nos próximos dias, um aditivo no contrato vai ser assinado, mas até agora já foram liberados 3 milhões e 300 mil reais.
Com as alterações, R$ 13 milhões e 700 mil passarão a ser destinados à recuperação do Museu Nacional e R$ 7 milhões e 700 mil vão ser destinados para a elaboração de projeto executivo arquitetônico, reforma e readequação do prédio da biblioteca central, que não foi afetada pelo incêndio. Há ainda R$ 368 mil reservados para a estruturação de um fundo patrimonial que garanta a sustentabilidade do museu.
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Segundo o gerente de operações do Departamento de Educação e Cultura do BNDES, Fabrício Brollo Dunham, o banco se posiciona dentro de um conjunto de ações do próprio governo para ter o melhor resultado em favor do museu.
“O Ministério da Educação e Cultura liberou já R$ 10 milhões para as ações emergenciais, com estrutura e de resgate do acervo, né? Existe também um conjunto de emendas impositivas da bancada federal do Rio de Janeiro na ordem de R$ 56 milhões e mais R$ 5 milhões destinados à Unesco, pelo MEC, para que a Unesco coordene e elabore o projeto conceitual do que será esse novo museu, os projetos executivos, arquitetônicos e estruturais.”
O incêndio, que aconteceu em setembro do ano passado, destruiu as principais instalações do museu. Ele era considerado o maior acervo da história natural da América Latina e reunia cerca de 20 milhões de itens, como fósseis, múmias, peças indígenas e livros raros.
Por conta do fogo, foram necessárias ações de salvaguarda e rescaldo, além da elaboração de novo projeto para o local. Já as medidas emergenciais de resgate têm conclusão prevista para março deste ano.

Reportagem, Cintia Moreira
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