Bolsonaro nega que defesa de liberdade de ‘escolha afetiva’ seja tentativa de se aproximar de eleitores LGBT

Programa de governo do candidato reitera direito das pessoas se relacionarem com quem quiserem

ELEIÇÕES 2018

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Cobertura jornalística das eleições, focada nos interesses dos cidadãos


O deputado federal e candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), nega que o trecho de seu programa de governo que defende a liberdade de “escolha afetiva” seja uma tentativa de se aproximar do público LGBT.
O programa de governo foi lançado nesta terça-feira (14) e reitera o direito das pessoas se relacionarem com quem quiserem e formar famílias sem qualquer tipo de estrutura definida. O trecho defende “liberdade para as pessoas, individualmente, poderem fazer suas escolhas afetivas, políticas, econômicas ou espirituais”.
O parlamentar tem histórico de relação conflituosa com a comunidade e é severo crítico do que ele chama de “kit gay”, distribuição de material sobre diversidade sexual nas escolas.
Em novembro de 2017, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro confirmou condenação de Bolsonaro por dano moral coletivo, com multa de R$ 150 mil, por ter dito em programa de TV que nunca havia passado na cabeça ter um filho gay, porque seus filhos tiveram “boa educação”, com pai presente.

Reportagem, Thiago Marcolini