PF apreende documentos em endereços de Aécio Neves e Eduardo Cunha no Rio




O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, determinou, nesta quinta-feira, o cumprimento de 41 mandados de busca e apreensão e 8 de prisão preventiva no Rio e em mais 4 estados, além do Distrito Federal.

No Rio, a Polícia Federal cumpriu 3 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao senador Aécio Neves e ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.

O objetivo das buscas foi apreender documentos, arquivos eletrônicos, aparelhos de telefone ou outro objeto considerado como prova para as investigações.

A operação atraiu dezenas de curiosos que pararam em frente aos edifícios para acompanhar a movimentação. Motoristas buzinaram para mostrar apoio. Algumas pessoas mais exaltadas chegaram a bater no vidro de um dos carros da polícia.

Os agentes estiveram no apartamento de Aécio Neves, na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, zona sul da cidade. Os policiais precisaram chamar um chaveiro para abrir a residência do senador. Cerca de duas horas depois, eles saíram com mochilas.

Os policiais federais também foram até a residência de Andréia Neves,  irmã e assessora de Aécio Neves, na Avenida Atlântica em Copacabana. O edifício tem o nome de Tancredo Neves, avô de Aécio e Andreia.  Os agentes saíram da casa com malotes.

Outro investigado no Rio de Janeiro foi Altair Alves Pinto, ex-assessor do ex-deputado federal Eduardo Cunha. Os agentes foram até o apartamento dele no Maracanã, na zona norte da cidade.

O jornal  O Globo divulgou na quarta-feira uma reportagem em que o senador Aécio Neves teria pedido R$ 2 milhões ao dono do grupo JBS, Joesley Batista.

O texto cita que o dinheiro foi entregue a um primo de Aécio e depositado em uma conta de uma empresa do senador Zezé Perrella, do PMDB.

Tatiana Alves