Cantor Almir Guineto morre aos 70 anos com legado para o samba

Cultura -




Morreu na manhã desta sexta-feira (5), no Rio, o sambista Almir Guineto, em decorrência de complicações por problemas renais crônicos e diabetes.

Nascido no morro do Salgueiro, na zona norte, filho de sambistas, Almir tinha 70 anos. Foi compositor e diretor de bateria da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro. Em São Paulo participou com o irmão mais velho, Francisco de Souza Serra – o “Chiquinho”, do grupo Originais do Samba.

De volta ao Rio, participou da primeira formação do grupo Fundo de Quintal. Também fez parte do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, junto com nomes como Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Arlindo Cruz e Jovelina Pérola Negra.

Amigo da família de Almir, desde 1965, o radialista e compositor Rubem Confete, destaca que o músico também foi grande propulsor do samba de rua em São Paulo. Rubem aponta os dois grandes momentos da trajetória do amigo.

Já debilitado, de acordo com Rubem Confete, Almir ainda tentava cantar.

A família do cantor agradeceu pelas orações e o carinho de todos os fãs e admiradores.

 Fabiana Sampaio - EBC