HuffPost Brasil | De Grasielle Castro
Em um pedido de agilidade na análise do pedido de cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, definiu o peemedebista como “agressivo e dado a retaliações”.
Segundo o procurador, Cunha "sempre se mostrou (...) extremamente agressivo e dado a retaliações a todos aqueles que se colocam em seu caminho a contrariar seus interesses”.
A informação da Folha de S.Paulo diz ainda que, na manifestação, Janot afirma que há “elementos robustos” que comprovam que Cunha recebeu propina.
De acordo com o G1, a defesa de Cunha vai argumentar que a acusação de Julio Camargo foi feita em depoimento complementar, após a homologação da delação.
Janot, porém, rechaça a justificativa. O procurador considera a omissão inicial de Camargo “justificável”, devido ao comportamento de Cunha.
À Justiça, Julio Camargo disse que foi pressionado por Cunha a pagar US$ 10 milhões de propina, sendo que US$ 5 milhões foram pagos pessoalmente ao peemedebista.