O representante do PNUD no Brasil, Jorge Chediek, participa da cerimônia de hasteamento da bandeira dos Objetivos de Desenvolvimento SustentávelAntonio Cruz/Agência Brasil |
“Essa agenda não é só uma agenda do governo. Precisa do envolvimento ativo do setor privado, da sociedade civil e de todas as pessoas individualmente. Porque é uma agenda não só moralmente importante, mas também um imperativo para a sobrevivência do planeta”, disse Chediek, durante cerimônia de hasteamento da bandeira dos ODS no escritório do Pnud em Brasília.
Durante a solenidade, André Oliveira, diretor do Comitê Brasileiro do Pacto Global – iniciativa para mobilizar empresas da iniciativa privada a buscar o desenvolvimento sustentável – falou sobre a contribuição do setor, nos últimos 15 anos, para o sucesso do país no cumprimento da agenda anterior da ONU, que estabeleceu os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, agora substituídos pela agenda da organização para os próximos 15 anos, Agenda 2030.
“As empresas já atuam em vários Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e talvez nem saibam. A iniciativa privada já está fazendo a conexão entre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A grande diferença é que os ODSs congregam, além dos aspectos sociais, os aspectos de clima e as questões econômicas. Aí a gente tem os pilares da sustentabilidade, o que coloca o setor privado como um importante interlocutor nesse desafio até 2030”, disse.
Os 17 objetivos e 169 metas para o desenvolvimento sustentável foram adotados na sexta-feira (25) pelos países-membros da ONU, para serem cumpridos até 2030.