Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil |
“Precisamos pensar nas mulheres, em geral, e manter a obra. Essa experiência artística no acervo é muito importante”, disse a artista plástica, conhecida como Grafiteira da Penha.
Reconhecida internacionalmente, Panmela faz parte de uma rede feminista que vai às escolas e comunidades para falar da violência contra a mulher e produzir grafites ao vivo sobre a Lei Maria da Penha. Panmela acredita ser mais fácil promover os direitos das mulheres por meio da arte urbana.
“É uma temática muito difícil de ser trabalhada e, quando a gente usa o grafite, fica mais fácil se comunicar com as pessoas. E fazemos um trabalho de prevenção, levando especialistas para conversar sobre a lei com jovens, principalmente, do ensino médio”, explicou Panmela.
A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados também fez, nesta terça-feira, o pré-lançamento da quarta edição do concurso sobre a Lei Maria da Penha, que vai premiar neste ano músicas elaboradas por profissionais e amadores e dará aos vencedores a produção do videoclipe da canção criada.