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Investimentos de até R$ 30 podem trazer ganhos para poupador

A prosa miúda de hoje vale para quem investe R$ 30 ou R$ 1 milhão. A prezada pessoa ouvinte já vai saber como isso é possível. Pode ser feito até de forma programada. Nos Estados Unidos,  quando uma criança nasce, ela ganha uma conta da família. Nessa conta, é colocada uma quantia todo mês. Aliás, o jovem também precisa pensar mais na sua vida financeira, e se decidir de vez:

Sonora: "O que eu quero: quero comprar um carro, quero comprar uma casa, quero pagar uma boa faculdade eu quero estudar fora. Enfim, já se programar. Isso é importante".

Adiantando a prosa de hoje. Investir é para todas as classes sociais e idades. Pode começar até pelo pequeno poupador, quer dizer, investidor.

Sonora: "O importante é que o pequeno não ache que ele não tem esse acesso. Ele pode ir juntando e aumentando sua posição até chegar ai numa outra diversificação".

Leide Jane de Almeida. Trabalha na área tem uns vinte anos. É consultora de gestão do patrimônio e finanças na  Bullmark Finantial Group. Então lá vai a pergunta do ouvinte.  Sem ser na poupança,  que hoje rende menos do que a inflação. Quem tem R$ 1.000 no bolso tem onde investir?

Sonora: "Tem sim. Hoje com a taxa de juros alta e com uma inflação muito alta, com R$ 30 a pessoa tem acesso aos principais títulos do nosso tesouro".

Cabe então ao profissional orientar onde aplicar o dinheiro, pode ser até no estrangeiro, tudo dentro da lei,  porque dinheiro não tem fronteira nestes tempos de internet.

Sonora: "É importante, sim, a diversificação em moedas também. Uma proteção em uma moeda forte é uma segurança que o investidor tem para médio e longo prazo".

Só adiantando. Tem investimentos de até R$ 250 mil, por CPF e instituição financeira, que são protegidos pelo Fundo Garantidor. Se quebrar, o dinheiro aplicado está garantido, não perde.  Por isso é bom ter uma conta investimento na corretora, que é diferente de banco.

Sonora: "As pessoas precisam tirar aquela ideia de que a corretora é só para investimento em ações. Não é. Hoje, em uma corretora, você abre uma conta investimento e acessa todos os produtos financeiros do nosso país e até de outros".

Então a gente termina esta prosa miúda de hoje com o principal conselho da consultora  Leide Jane de Almeida. O brasileiro tem que ter educação financeira. Mas onde ela começa?

Sonora: "Ela tem que começar em casa. Os pais dando o exemplo, organizando as finanças e trazendo as crianças para participar disso. Por que eu não posso comprar isso no supermercado? Porque isso está assim".

Tem muito mais pergunta e pouco tempo. Sem a poupança, fazer o quê? Como posso comprar Título do Tesouro? Que negócio é esse de debênture? Mande a sua pergunta para nosso email: emconta@ebc.com.br. Nosso consultor financeiro responde. Quem?

Sonora: "A gente confia que o médico vai nos receitar o melhor remédio para que a gente atinja nosso objetivo, que é ficar bom. O consultor financeiro tem o mesmo objetivo: entender o momento de vida de cada um para que a pessoa tenha o seu objetivo final, que é ter uma reserva financeira. Ele vai direcionar os melhores remédios, ou seja, as melhores indicações para isso".

Trocando em Miúdo: Programete sobre temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É publicado de segunda a sexta-feira.