O Parlamento da Finlândia considera insuficiente a proposta apresentada pela Grécia aos credores para um resgate financeiro. Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro iniciaram hoje (11) uma reunião extraordinária, a fim de avançar nos acordos com a Grécia para superar a crise no país.
Durante a negociação, os países que se mostraram mais resistentes a um acordo com o governo grego foram Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Alemanha. A Finlândia deixou claro que, mais do que uma questão econômica, há desconfiança na proposta grega. Até agora, não se sabe o alcance que pode ter a posição finlandesa no Eurogrupo.
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Presidido pelo holandês Jeroen Dijsselbloem, o Eurogrupo iniciou neste sábado a análise do plano de reformas e a solicitação feita pelo governo grego de um novo resgate, num valor que seria de aproximadamente € 50 bilhões. O comissário europeu de Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici, disse que a proposta do governo de Alexis Tsipras constitui uma boa base para negociação.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse esperar muitos avanços no Eurogrupo para desbloquear um novo programa de resgate à Grécia. O secretário de Estado de Finanças holandês, Eric Wiebes, assinalou que vários governos da zona do euro duvidam do compromisso da Grécia para implementar as reformas propostas em troca de um novo resgate.