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Leitura e reflexão: Jura.

Foto: Verdade na Prática 


 Jura



Envolvi-me tanto que confundi
Teus olhos com o brilho das estrelas.
Tua voz serena
E teu sorriso aberto,
São como o som das águas duma cachoeira em dias de verão. 

Teus dentes brancos
Lembram-me a cor das túlipas do jardim dos meus sonhos.
Tudo em ti é beleza bucólica.

Teus cabelos macios
E tua pele sedosa
São como as plumas de uma ave rara deixada em meu jardim.
Teus dedos compridos
E tua mão fina,
Lembram-me a delicadeza das donzelas de fino trato
Encontradas nas poesias de Hafiz.
O grande poeta dos persas!

Talvez amei-te mais do que devia,
Talvez amei-te menos do que merecias.
Quem há que possa medir o amor?
Não sou Aquiles com sua brutalidade,
Nem Hermes com seu charme,
Não sou deus, titã ou semi-deus.
Sou alma que sente, que morre, que transcende.
Sou aquele a quem juraste teu amor.


Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco 




Tambem publicado em:

Verdade na Prática 

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Cascais - Lisboa - Portugal

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Geraldo Brandão

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