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Operação E$quema S, determinada pelo MPF e Receita Federal, levou a PF cumprir 51 mandados de busca e apreensão.

Brasão da PF. Ilustração

Nesta quarta-feira dia 9 de setembro, a PF (Polícia Federal) cumpriu 51 mandados de busca e apreensão em nova fase da Operação Lava Jato, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Alagoas, Ceará e Pernambuco. 
Essa operação foi determinada pelo MPF (Ministério Público Federal) e a Receita Federal em conjunto.

Os principais alvos foram, Eduardo Martins, Fernando Hargreaves, Orlando Diniz, Cristiano Zanin, Ana Tereza Basílio e Frederick Wassef. Essa operação faz parte do trâmite de uma ação penal contra 26 pessoas segundo o MPF.

Participaram da operação para cumprir os mandados judiciais que foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, 170 policiais federais, que foram divididos em 44 equipes.

Na denúncia consta que, "Dos R$ 355 milhões gastos a pretexto de advocacia, por serviços supostamente prestados à Fecomércio-RJ, ao menos R$ 151 milhões foram desviados em esquema liderado por Orlando Diniz, Marcelo Almeida, Roberto Teixeira, Cristiano Zanin, Fernando Hargreaves, Vladimir Spíndola, Ana Tereza Basílio, José Roberto Sampaio, Eduardo Martins, Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo. Esses onze foram denunciados por organização criminosa."

Segundo informações da Polícia Federal, os suspeitos irão responder, "Por tráfico de influência, exploração de prestígio, peculato, estelionato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa."

Com Informações do R7, algumas defesas se pronunciaram como:
(O advogado Cristiano Zanin classificou a operação como um "atentado à advocacia e retaliação" ao combate que tem feito contra as supostas irregularidades cometidas pela Lava Jato. Ele também acusa Bretas de abuso de autoridade);
(Fernando Hargreaves afirmou que não vai se pronunciar sobre a ação policial desta quarta);
(Frederic Wassef afirmou que nada foi apreendido em sua casa e em seu escritório e que e que não tem nenhuam relação com o suposto esquema criminoso envolvendo a Fecomercio. "Jamais  fui contratado pela Fecomercio ou recebi  pagamentos desta entidade", afirmou, em nota).
Enquanto que, (Ana Tereza Basílio, não retornou o contato e a defesa dos demais citados não foi localizada pela reportagem do R7 que mantém o espaço aberto para suas manifestações).

Geraldo Brandão