Hoje a tarde, dia 17 de julho a Sociedade Brasileira de Infectologia, divulgou um documento com o seguinte teor:" É urgente e necessário que a hidroxicloroquina seja abandonada no tratamento de qualquer fase da Covid-19. "
A Sociedade Brasileira de Infectologia ainda na nota recomenda que, " o dinheiro público não seja gasto em tratamentos que são comprovadamente ineficazes e que podem causar efeitos colaterais e que as verbas disponíveis sejam aplicadas em equipamentos, em instalações hospitalares e em medicamentos eficazes e seguros ".
A Sociedade Brasileira de Infectologia complementa orientando aos, Ministério da Saúde, os Estados e os Municípios a, " reverem seus protocolos para os tratamentos das pessoas que contraíram a Covid-19, o novo Coronavirus, seguindo as recomendações que constam no Informe nº 16 da sociedade, que trata da atualização sobre a hidroxicloroquina no tratamento precoce da Covid-19. "
Declara ainda que, " Nele são citados dois estudos, realizados com pacientes norte-americanos, canadenses e espanhóis, que concluíram pela ineficácia do uso do medicamento. "
Leia abaixo (PDF):
17/07/2020 - Informe n° 16: divulgado hoje pela Sociedade Brasileira de Infectologia.
- Outros informes relacionados
30/06/2020 - INFORME DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA SOBRE O NOVO CORONAVÍRUS N° 15: USO DE MEDICAMENTOS PARA COVID-19.
16/06/2020 - INFORME DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA SOBRE O NOVO CORONAVÍRUS N° 14: DEXAMETASONA NO TRATAMENTO DA COVID-19.
- Outros pronunciamentos.
Ainda hoje, sexta-feira dia 17 de julho, o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, tambem se pronunciou em nota defendendo a suspensão do uso da hidroxicloroquina em pacientes com a Covid-19.
Segundo Fernando Pigatto em sua nota afirma que, "Milhares de vidas estão em risco. Os efeitos colaterais podem ser severos. A ciência não pode ser negligenciada. São instituições renomadas que estão alertando, mas o governo parece não se importar".
- Complementando essa reportagem, mais ou más notícias.
Nesse mesmo dia, sexta-feira 17 de julho, São Paulo registra mais casos confirmados do Covid-19 que New York.
Enquanto New York contabiliza 404.775 infectados desde o início da pandemia, São Paulo chega a 407.415.
Geraldo Brandão