Fatos & Curi👀sidades

Virgulino Ferreira da Silva entrou pra  história do Nordeste e do Brasil quando entrou pro cangaço.
    
















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Teve uma infância e uma adolescência comum a todos os meninos pobres, mas devido a sua família ser desfavorecida numa rixa entre vizinhos,  revoltou-se e com  dois irmãos  se juntou ao bando do cangaceiro Sinhô Pereira, em busca de vingança. Devido a sua capacidade de disparar consecutivamente  a noite, Virgulino ganhou o apelido de Lampião. Possivelmente em função disso, a polícia cercou o sítio da família e matou seu pai a tiros, daí Lampião e os dois irmãos entraram definitivamente para o cangaço, quando sinhô Pereira deixou o grupo ele assumiu. Em 1926, refugiado no Ceará, recebeu uma intimação do padre Cícero,  recebeu um sermão por seus crimes e a proposta de combater a Coluna Prestes que, naquela época, se encontrava pelo Nordeste. Em troca, receberia anistia e a patente de capitão dos Batalhões Patrióticos, como se chamavam as tropas recrutadas para combater os
revolucionários.

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O capitão Virgulino e seu bando partiram à caça de Prestes, mas ao chegar a Pernambuco, foi perseguido pela polícia e descobriu que nem a anistia nem a patente tinham valor oficial. Voltou, então, ao banditismo. Embora Lampião seja visto como herói, em algumas regiões, por sua ambiguidade, ora agirem  como justiceiros ora fazerem  trabalhos para os coronéis, existem muitos relatos de sadismo e crueldade praticado por ele e seu bando por motivos torpes. E, apesar de tudo, é uma  história interessante de um povo que não tinha muito expectativa sobre o futuro e uma região dominada por ricos fazendeiros que ainda hoje  mantém muitos sobre o cabresto. Quanto às mulheres no cangaço, muitas foram forçadas aquela vida e acabaram se adaptando (fica pra outro post). A única mulher que entrou por vontade própria foi Maria Bonita.

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