Inflação deste ano deve ficar em 3,6%, aponta Banco Central

A estimativa para a expansão do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 2% para 0,8%
Foto: Agência Brasil
Repórter Cintia Moreira


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De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, deve encerrar 2019 em 3,6%. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto, o PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 2% para 0,8%.

De acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a recuperação da economia deve ocorrer gradualmente e a aprovação da Reforma da Previdência e de outras reformas são de extrema importância para que o Brasil volte a crescer novamente.

“Nós trabalhamos com o cenário que a reforma vai ser aprovada. Trabalhamos com o cenário que, aprovando as reformas, nós entendemos que isso gera condições estimulativas na economia. A continuidade do processo de reforma e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para a queda da taxa de juros estrutural, para o funcionamento pleno da política monetária e para a recuperação sustentável da economia”, disse.

Segundo o Banco Central, a produção da agropecuária deverá crescer 1,1% no ano, permanecendo praticamente estável comparada com a estimativa de elevação de 1% que foi prevista em março.

Já a projeção para o desempenho da indústria foi reduzida de 1,8% para 0,2%.

Além disso, a estimativa para a construção civil passou de crescimento de 0,6% para recuo de 1,0%. Porém, a previsão de crescimento para distribuição de eletricidade, gás e água passou de 2,3% para 2,8%, graças à expectativa de redução na participação de usinas térmicas agora, em 2019, e de um cenário favorável de chuvas.